Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

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4 de mar. de 2008

Canal de TV nos EUA critica condições de trabalho em canaviais do Brasil - CARROS A ÁLCOOL SÃO MOVIDOS "A SANGUE HUMANO"

22.01.2008 12h00
Bloomberg exibirá documentário que destaca mortes de lavradores por exaustão e cita que os carros a álcool são movidos “a sangue humano”
EXAME A discussão sobre as condições de trabalho em lavouras de cana-de-açúcar no Brasil chegará à tela de um dos canais de maior influência entre investidores do mundo todo, a Bloomberg TV dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (24/01), a emissora exibirá em horário nobre um documentário no qual lavradores, padres e líderes sindicais do interior de São Paulo e de outras regiões do país criticam as jornadas extenuantes nas plantações destinadas à produção de etanol.
Desde o início da semana, o site da Bloomberg exibe com destaque o trailer do documentário, no espaço destinado à programação do canal de televisão. Sob o título Deadly Brew – The Human Toll of Ethanol (em português, algo como Mistura Fatal – O Custo Humano do Etanol), o programa chamará atenção para os casos nos quais trabalhadores morreram de exaustão. Como exemplo, citará o caso de um homem que chegou a cortar 45 toneladas de cana num único dia.
No trailer, intercalada entre cenas de queimada num canavial e de trabalhadores mostrando o facão que costumam utilizar no campo, uma narração em inglês explica que os lavradores são estimulados a trabalhar até o limite de suas forças pelo fato de ganharem por quantidade de cana cortada.
Depoimentos dos trabalhadores reforçam a sensação de sufocamento, por causa da fumaça e do calor, e a falta de perspectivas em obter um trabalho diferente daquele. Num dos momentos de crítica mais aguda, a voz de um entrevistado não-identificado afirma que “os carros (a álcool) são movidos a sangue humano”. Um narrador lembra, ainda, que entre 2002 e 2005 mais de 82 mil trabalhadores sofreram acidentes de trabalho como cortes e desidratação nas lavouras de cana. Ao fim do trailer, um letreiro explica que o documentário pretende mostrar “a história que não se conta sobre a indústria do etanol no Brasil”.
O documentário já se transformou em temas de blogs americanos relacionados a ecologia. Cenas do trailer também já foram parar no YouTube, o site mais popular do mundo em compartilhamento de vídeos. A Bloomberg do Brasil não tem previsão de exibir o programa, mas os brasileiros podem assistir ao trailer na página da Bloomberg na internet.
http://portalexame.abril.com.br/economia/m0149752.html

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