Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

Vídeos sobre Aquecimento Global

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4 de mar. de 2008

Fidel Castro: idéia de transformar alimentos em combustível é macabra

CUBA Fidel 01/02/2008 - 16:03:13

Na séria de artigos intitulada "Lula", líder cubano diz o crescimento do consumo de petróleo, os biocombustíveis, e a escassez de alimentos, são alguns dos fatores que mais dificultam a situação do planeta. O líder cubano, Fidel Castro, chamou de "macabra" a idéia de "transformar alimentos em combustíveis para o lazer e o luxo", em artigo publicado hoje pela imprensa oficial cubana. Castro enumera esse e outros sete fatores que, segundo ele, "complicam a situação do planeta", na quarta parte de uma série de artigos intitulada "Lula", na qual conta a reunião que teve em Havana, em 15 de janeiro, com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro desses fatores é, segundo o convalescente presidente de Cuba, o "crescimento do consumo de petróleo, um produto não renovável e poluente, pelo esbanjamento das sociedades de consumo". Fidel ressalta também a escassez de alimentos, por variadas causas, dentre as quais cita o crescimento exponencial da população humana e dos animais que transformam os grãos diretamente em proteínas de crescente demanda.O terceiro ponto abordado pelo cubano é a superexploração dos mares e poluição de suas espécies por resíduos químicos da indústria, "incompatíveis com a vida". O quarto tópico abordado por Castro é o que chama de "idéia macabra dos biocombustíveis". O Brasil produz anualmente 18 bilhões de litros de etanol a partir da cana-de-açúcar. O quinto ponto é a "incapacidade do sistema econômico dominante para o uso racional e eficiente da ciência e a técnica na luta contra pragas e doenças". Em sexto lugar, Fidel alertou para "a necessidade de se adotar planos racionais de crescimento familiar e da sociedade em seu conjunto, alheios a pretensões hegemônicas e de poder". Os últimos tópicos salientados por Fidel Castro foram "a ausência quase geral de educação em temas que são decisivos para a vida, inclusive nas nações com níveis de escolaridade mais altos", e os "riscos reais derivados das armas de extermínio em massa em mãos de irresponsáveis"."Há remédios para estes perigos? Sim: conhecê-los e assumi-los", afirmou."Como?", volta a questionar Castro, para então concluir: "Seriam respostas puramente teóricas. Façam essas perguntam por si mesmos, especialmente os mais jovens. Não aspirem ser chefes de Estado antes (de fazer as perguntas)", afirmou. O líder cubano delegou provisoriamente suas funções a seu irmão Raúl Castro, de 76 anos, em julho de 2006, devido a uma doença que o deixou "entre a vida e a morte", segundo revelou ele próprio. Desde 29 de março de 2007, Castro vem publicando com freqüência extensos artigos nos principais meios de comunicação cubanos, sob o título comum de "Reflexões do Comandante-em-Chefe".
http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=47896

Especialistas dizem que os biocombustíveis agravam a mudança climática

Especialistas dizem que os biocombustíveis agravam a mudança climática
O uso de biocombustível aumenta muito mais do que a gasolina o aquecimento da Terra, pois sua produção encarece os alimentos e, portanto, incentiva o desmatamento e a perda de pradarias naturais que detêm carbono. O uso de etanol equivale a emissões de gases causadores do efeito estufa 93% mais altas do que as da gasolina. As afirmações são de David Tilman, ecologista da Universidade de Minnesota e co-autor de um de dois informes divulgados na semana passada na revista Science.
– O balanço final é que usar boa terra de cultivo para os biocombustíveis aumenta a emissão de gases causadores do efeito estufa – resumiu.
Supunha-se que o uso de etanol derivado do milho reduziria entre 10% e 20% por cento das emissões de gases causadores do efeito estufa em relação à gasolina. Mas os estudos anteriores não avaliaram o uso da terra na produção de combustível, que reduz a superfície dos cultivos de alimentos em um mundo faminto. Isso aumenta o preço dos alimentos e força a conversão de florestas em pradarias em terras de cultivo. Cada hectare transformado emite na atmosfera, em média, cerca de 351 toneladas de gases causadores do efeito estufa.
As florestas e pradarias naturais absorvem carbono. Levaria 167 anos de produção de etanol para equilibrar a equação por hectare, inclusive assumindo que seu uso representa 20% menos emissões, afirmam Timothy Searchinger e seus colegas no outro estudo. Segundo Searchinger, isto ocorre com todos os biocombustíveis, embora os tempos sejam diferentes. Para compensar a dívida de carbono originada pela conversão de um hectare de floresta de turfa na Indonésia ou na Malásia para plantar palma seria necessário produzir biocombustível com esse cultivo durante 423 anos, diz o estudo.
Mas, infelizmente, grandes áreas dessas florestas tropicais já foram desmatadas. Susan Page, especialista em florestas de turfa da britânica Universidade de Leicester, informou em dezembro que cerca de 3,2 milhões de hectares já foram convertidos e que em 25 anos suas superfícies terão lançado na atmosfera 3,22 bilhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa. Cada tonelada de óleo de palma produzida ali resultará em uma emissão de até 70 toneladas de dióxido de carbono durante 25 anos devido à própria conversão, pela decomposição da turba e pelos incêndios para limpar a vegetação natural, disse Page.
A quarta parte do desmatamento no sudeste da Ásia em 2005 se deveu à conversão de florestas de turfa em plantações de palma. As florestas de turfa restantes armazenam de modo seguro entre 50 mil e 70 mil toneladas de carbono. Page também disse que preocupa muito o modo como se usa a terra nessa região. Estes são os primeiros estudos que avaliam o impacto da produção mundial de biocombustíveis sobre limpeza de terras.– Estas áreas naturais armazenam muito carbono, por isso transformar terras de cultivo determina a emissão de toneladas de carbono na atmosfera – disse Joe Fargione, cientista da Nature Conservancy e co-autor do estudo publicado na Science.
Etanol brasileiro
Inclusive o êxito do etanol brasileiro produzido com cana-de-açúcar revela que converter o bioma brasileiro de savanas do cerrado requer pelo menos 17 anos de produção desse cultivo para cobrir a dívida de carbono. Muito pior é quando a floresta amazônica é transformada para cultivar soja para a produção de biodiesel, porque ali a dívida de carbono necessita de 391 anos para ser paga. E os brasileiros estão convertendo a selva amazônica em um ritmo sem precedentes. Apenas nos últimos cinco meses de 2007, quase sete mil quilômetros quadrados foram cortados, principalmente no Estado do Mato Grosso, segundo observações feitas com satélites.
O biocombustível é um importante motor dessa destruição. Os agricultores dos Estados Unidos cultivam muito mais milho para elaborar etanol e muito menos soja do que poderiam produzir. No entanto, a demanda mundial de soja cresce e os produtores brasileiros desmatam a Amazônia para cultivar ainda mais.
– Se a intenção é mitigar o aquecimento global, não há sentido nenhum em transformar terras para a produção de biocombustível – disse Fargione em uma declaração escrita.
A conversão de terras também ocorre nos Estados Unidos. No ano passado somaram-se às plantações de milho mais de 4,8 milhões de hectares, com a finalidade de produzir etanol, e se prevê mais para este ano. Isso piora a mudança climática. Um quarto das plantações de milho deste ano se transformará em combustível. Os biocombustíveis podem ter um futuro se houver produção de plantas perenes, não alimentícias e cultivadas em terras degradadas.
Os derivados dos dejetos de biomassa, como os restos de madeira, a palha e os talos do milho que usam processos celulósicos ou de gaseificação também podem ser convertidos em biocombustíveis que realmente reduzam as emissões. Mas, retirar os dejetos dos cultivos priva o solo de matéria orgânica valiosa, essencial para a produtividade do solo. É preciso fazer mais estudos sobre o potencial destas novas tecnologias, disse Tilman. Também é necessário o estabelecimento de critérios internacionais para a produção de biocombustíveis, que governos e empresas apliquem determinem seus investimentos.Alguns biocombustíveis oferecem uma fonte de energia relativamente barata, mas têm um impacto muito negativo sobre o clima, acrescentou.
O auge dos biocombustíveis chega em um momento em que a produção de alimentos deveria duplicar para alimentar três bilhões de habitantes a mais que o mundo terá em 2050. também haverá, então, muitos mais consumidores na China, Índia e em outros países que poderão se dar ao luxo de comer mais carne, o que aumentará a demanda de cereais.
– Neste contexto, é uma idéia bastante tola usar alimentos como combustível – ressaltou Tilman.
Da Agência Envolverde
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1672153-1934,00.html

Canal de TV nos EUA critica condições de trabalho em canaviais do Brasil - CARROS A ÁLCOOL SÃO MOVIDOS "A SANGUE HUMANO"

22.01.2008 12h00
Bloomberg exibirá documentário que destaca mortes de lavradores por exaustão e cita que os carros a álcool são movidos “a sangue humano”
EXAME A discussão sobre as condições de trabalho em lavouras de cana-de-açúcar no Brasil chegará à tela de um dos canais de maior influência entre investidores do mundo todo, a Bloomberg TV dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (24/01), a emissora exibirá em horário nobre um documentário no qual lavradores, padres e líderes sindicais do interior de São Paulo e de outras regiões do país criticam as jornadas extenuantes nas plantações destinadas à produção de etanol.
Desde o início da semana, o site da Bloomberg exibe com destaque o trailer do documentário, no espaço destinado à programação do canal de televisão. Sob o título Deadly Brew – The Human Toll of Ethanol (em português, algo como Mistura Fatal – O Custo Humano do Etanol), o programa chamará atenção para os casos nos quais trabalhadores morreram de exaustão. Como exemplo, citará o caso de um homem que chegou a cortar 45 toneladas de cana num único dia.
No trailer, intercalada entre cenas de queimada num canavial e de trabalhadores mostrando o facão que costumam utilizar no campo, uma narração em inglês explica que os lavradores são estimulados a trabalhar até o limite de suas forças pelo fato de ganharem por quantidade de cana cortada.
Depoimentos dos trabalhadores reforçam a sensação de sufocamento, por causa da fumaça e do calor, e a falta de perspectivas em obter um trabalho diferente daquele. Num dos momentos de crítica mais aguda, a voz de um entrevistado não-identificado afirma que “os carros (a álcool) são movidos a sangue humano”. Um narrador lembra, ainda, que entre 2002 e 2005 mais de 82 mil trabalhadores sofreram acidentes de trabalho como cortes e desidratação nas lavouras de cana. Ao fim do trailer, um letreiro explica que o documentário pretende mostrar “a história que não se conta sobre a indústria do etanol no Brasil”.
O documentário já se transformou em temas de blogs americanos relacionados a ecologia. Cenas do trailer também já foram parar no YouTube, o site mais popular do mundo em compartilhamento de vídeos. A Bloomberg do Brasil não tem previsão de exibir o programa, mas os brasileiros podem assistir ao trailer na página da Bloomberg na internet.
http://portalexame.abril.com.br/economia/m0149752.html

Biocombustíveis podem estimular mudança climática, diz estudo.

Plantão Publicada em 07/02/2008 às 19h59m
Reuters/Brasil Online
Por Deborah Zabarenko

WASHINGTON (Reuters) - Combustíveis alternativos feitos de milho, soja, cana-de-açúcar e palma podem, em alguns casos, aumentar a quantidade de dióxido de carbono que vai para a atmosfera, revelaram pesquisadores norte-americanos nesta quinta-feira.
Os chamados biocombustíveis baseados em alimentos podem realmente prejudicar o meio-ambiente se forem produzidos em terras que anteriormente eram pastos, florestas tropicais ou savanas, disseram os cientistas na revista Science.
Combustíveis não-fósseis -etanol feito de milho ou cana-de-açúcar e biodiesel feito de palma ou soja- são destinados a reduzir a dependência sobre produtos derivados de petróleo, que liberam dióxido de carbono (gás carbônico) quando queimados.
Entretanto, os biocombustíveis podem liberar carbono mesmo antes de serem queimados, dependendo de como são feitos, relatou o co-autor do estudo Jason Hill, da Universidade de Minnesota.
À medida que a demanda por estes combustíveis cresce, fazendeiros aram mais florestas e pastos, que costumavam armazenar carbono e evitavam que chegassem à atmosfera, e usam estas terras para cultivar os produtos alimentícios que agora podem ser usados para produzir etanol ou biodiesel.
Biocombustíveis feitos desta forma podem vir com um "uma dívida de carbono", descobriram os pesquisadores. Ao invés de cortar o efeito-estufa, acaba por aumentá-lo.
O carbono perdido ao converter florestas, savanas e pastos supera a economia de carbono proporcionada por biocombustíveis. Algumas conversões liberam centenas de vezes mais carbono do que a economia anual proporcionada por estas energias alternativas.
Os pesquisadores ainda apontaram que os biocombustíveis, quer feitos de capim, milho ou soja, não possuem o potencial para corresponder com as necessidades de energia dos EUA.
REUTERS AS MPN
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/02/07/biocombustiveis_podem_estimular_mudanca_climatica_diz_estudo-425526287.asp

Kelman sugere que governo indenize consumidor de GNV para voltar a usar gasolina.

Plantão Publicada em 29/02/2008 às 19h38m
Ramona Ordoñez - O Globo
RIO - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kalman, defendeu, nesta sexta-feira, a idéia de que o governo indenize os motoristas que converteram seus veículos para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) para que estes voltem a usar gasolina. Com isso, o gás natural hoje consumido em veículos seria usado na geração de energia elétrica. O diretor da Aneel disse não ter feito as contas "na ponta do lápis" , mas acredita que é mais econômico pagar a esses motoristas do que arcar com o custo de geração de energia por usinas térmicas que queimam óleo combustível. Além disso, segundo ele, o impacto ambiental seria menor com a volta da gasolina do que é atualmente com as térmicas a óleo.
- O uso do gás natural no veículo tem menos poluição, mas, em contrapartida,
está se queimando óleo combusível nas usinas, o que polui muito mais do que o gás natural nas térmicas - destacou Kelman.
Para o executivo, enquanto não for aumentada a oferta de gás natural no país, seria fundamental se fazer essa avaliação.
- Talvez exista uma solução de menor impacto tanto ambiental como econômico em relação a essas térmicas a óleo que estão em operação - disse Kelman.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/02/29/kelman_sugere_que_governo_indenize_consumidor_de_gnv_para_voltar_usar_gasolina-426030567.asp

Revolução total. Um carro movido a ar: puro e barato. EUA entram na corrida pela produção do carro movido a ar.


27/2/2008
Na corrida pelos biocombustíveis e pelos carros que poluem cada vez menos a empresa Americana Zero Pollution Motors (ZPM) sem dúvida está na frente. Imagine um carro não poluente, que alcança a velocidade máxima de 140 km/h, com um design bonito, transporta até seis passageiros mais a bagagem, com um preço acessível e movido a ar... Parece um sonho? Mas a empresa com 15 anos de mercado promete que o Air Car chegue em 2010 e já está aceitando encomendas.


A missão da ZPM é conseguir uma significativa melhora no ar que respiramos através da criação de um motor com poluição zero que possa chegar a qualquer velocidade, distância e para o maior número de pessoas. Por isso, a empresa decidiu fazer uma parceria com a empresa Motor Development International (MDI), que tem base em Nice, na França há quinze anos e é liderada pelo inventor do motor da Fórmula 1, Guy Negre. Assim, a ZPM utiliza a Compressed Air Tecnology desenvolvida pela MDI.
(...)
No site de vídeos You Tube é possível achar dois vídeos sobre o Air car. O primeiro deles, bastante divulgado é sobre uma reportagem realizada pelo programa australianno “Beyond Tomorrow” e outra é uma entrevista como criador do Air Car, Guy Negre , realizada pelo Disconvery Channel.

Carro que funciona a ar comprimido chega este ano

[ 2008/02/05 02:36 ] Luis Neves
Um carro que funciona a ar? O que parecia utópico prepara-se para se tornar realidade quando a criação do Francês Guy Negre chegar às estradas Europeias, ainda este ano.
Depois de 14 anos de estudo e desenvolvimento, Guy Negre criou um veículo equipado com um motor que funciona a ar comprimido (Compressed Air Technology) capaz de percorrer 300 km com um custo de apenas 1 euro e zero emissões poluentes.
Com os preços do petróleo numa escalada vertiginosa e uma forte pressão sobre os construtores no sentido de aumentar a eficiência energética dos automóveis, Negre considera ter chegado a altura certa para o avanço da sua ideia. "É evidente que com o petróleo a 100 dólares o barril, as pessoas vão começar a pensar em novas soluções ", disse Negre à Reuters, na sede da sua empresa, a MDI, localizada perto de Nice, no sul de França. "O meu carro apresenta zero emissões poluentes", acrescentou, afirmando que o veículo poderá percorrer 100 quilómetros, com um custo de um euro de combustível.
(...)
A Tata Motors, que nos últimos tempos tem andado nas bocas do mundo pelos mais variados motivos, desde a compra das marcas Britânicas Jaguar e Land Rover, passando pela construção do carro mais barato do mundo, celebrou entretanto um acordo com Negre, investindo 20 milhões de euros para utilizar o seu conceito nos seus modelos. Com isto, a produção será alargada à Índia, a partir de meados deste ano.
Quando forem lançados, até ao final do ano, os modelos terão um preço previsto entre os 3500 euros da versão base e os 5300 euros da versão standard.
http://www.autoportal.iol.pt/noticia.php?id=909037&div_id=1661

Fascinação pelo etanol nos EUA eleva preço dos alimentos

25 de janeiro de 2008 - 13h41
Fascinação pelo etanol nos EUA eleva preço dos alimentos

Des Moines, Iowa, 25 - A fascinação dos Estados Unidos com o etanol está impulsionando os preços dos alimentos e intensificando o potencial de escassez, segundo um relatório divulgado ontem pelo Earth Policy Institute, de Washington, uma organização não governamental baseada em Washington.
O grande interesse do país pelo etanol é "um esforço mal orientado para reduzir sua insegurança em relação ao petróleo", disse o relatório, que sugere que o boom do etanol irá atingir o bolso dos consumidores norte-americanos e gerar problemas ainda piores nos países em desenvolvimento. "Uma das conseqüências dessa enorme mudança no setor de grãos é que a fome a desnutrição, que deveriam estar diminuindo durante este período, não estão", afirmou Lester R. Brown, presidente do instituto e autor do relatório. "A previsão é de que atualmente 800 milhões de pessoas passam fome, número que deve subir para 1,2 bilhão até 2025."

Brown, durante coletiva à imprensa, afirmou acreditar que o rápido aumento dos preços do milho e dos grãos durante o boom do etanol está causando uma série de conseqüências indesejadas. Além do aumento dos preços, os EUA acabarão exportando menos grãos, prejudicando países que dependem de importação.

O consumo excessivo também irá colocar em perigo as reservas mundiais, segundo ele. Estamos vendo o consumo mundial de grãos ultrapassando a produção", disse ele. "Estamos reduzindo os estoques. Até hoje, os estoques de passagem de grãos equivalem a apenas 54 dias de consumo mundial. Isso não é muito mais do que a oferta de petróleo." As informações são da Dow Jones. (Deise Vieira)
http://www.ae.com.br/institucional/ultimas/2008/jan/25/2055.htm

Aumento dos preços dos alimentos veio para ficar

Mercados
Das alterações sociais às geográficas
As razões por detrás do aumento do preço dos alimentos
2008/02/06 13:58 Paula Gonçalves Martins
Clima, água, terrenos, alimentação estão entre as causas. A subida das cotações das matérias-primas agrícolas e, por consequência, de muitos alimentos, deve-se a variados factores.
(...)
Biocombustíveis roubam espaço aos alimentos
Também a pressionar em alta a procura estão os biocombustíveis, tanto na Europa como nos EUA, onde se pretende incrementar a utilização de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis (como o petróleo), com particular destaque para os biocomustíveis (de que é exemplo o etanol), produzidos a partir de matérias-primas agrícolas, como o milho (EUA), ou mesmo a cana de açúcar (Brasil).
Prevê-se que a utilização de etanol triplique até 2012 nos EUA. Muitos agricultores optaram por se concentrar na produção de milho, desviando-se da produção de trigo e soja, contribuindo para a enorme subida de preços destes cereais.
(...)
Em termos globais, para serem atingidos os objectivos de aumento de produção de biocombustíveis até 2015, os terrenos adicionais necessários para a produção de cereais seriam de 80 milhões de hectares, uma área superior a França, Portugal e Suíça juntos.
(...)
Sob a atenção dos investidores está também a escassez de água potável. A produção agrícola consome 70% da água, a nível mundial.
A título de exemplo, a produção de uma laranja consome 50 litros de água; a produção de 1 kg de milho consome 1.000 litros, enquanto a produção de 1 kg de carne precisa no mínimo de 5.000 litros de água.
Clima não ajuda
Por outro lado, as alterações climáticas, que estão a levar a condições extremas, tenderão a condicionar cada vez mais as colheitas agrícolas. Em 2007, chuva a mais no continente europeu e chuva a menos na Austrália comprometeram decisivamente as colheitas de trigo. Estima-se que o aquecimento global possa reduzir a produção agrícola em cerca de 15% até 2020.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=912251&div_id=1727

15 de fev. de 2008

Site novo

As leituras e pesquisas sobre os Carros MDI e os combustíveis nos levaram obrigatoriamente a um aprofundamento de outras questões mais abrangentes como o Aquecimento Global. Como esse leque maior de assuntos envolvidos extrapola a composição verticalizada do Blog, decidimos construir um site para debater o tema: http://www.noticiaproibida.org/ - visitem e deixem suas opiniões, críticas e sugestões. E, por favor, divulguem os sites. Essa é uma ferramenta de cidadania muito importante.

Gostaria de aproveitar e comemorar junto com vocês fatos importantes:
1) a quantidade de visitas do blog, que dá uma média de 12 por dia;
2) as matérias que foram publicadas em janeiro de 2008, nos jornais e na televisão, sobre o Carro Movido a Ar. Os carros MDI já não são mais uma notícia tão proibida assim, mas, infelizmente, ainda são uma realidade distante do nosso país.

P.S. - O blog não vai parar em função do site. Eles são complementares. O blog andou um pouco abandonado em função das pesquisas e da construção do site novo, mas em breve retomaremos as notícias com força total!!! Passe para conferir.

15 de jan. de 2008

Crise? Que crise? Clientes, distribuidor e produtor discutem gás no Rio - O Globo Online - Míriam Leitão

Neste momento, grandes consumidores de gás, CEG, Petrobras e governo do Rio estão reunidos na Firjan para tentar resolver como ficará a questão das empresas que usam o gás como fonte de energia. A maioria dessas indústrias, antes, usava óleo, porém, com os programas de incentivo, fizeram a conversão. Agora, diante da escassez, elas estão tendo que se tornar "flexíveis" em relação à fonte de energia e, claro, isso tem um custo.
O que os grandes consumidores industriais estão propondo é que a verba para fazer as mudanças necessárias para que elas possam usar óleo novamente tenha origem nos acertos da revisão tarifária. Explicando: ao longo do ano passado, já deveria ter sido revista a tarifa do gás ao consumidor. Pelos fatores que são levados em conta ao fazer a revisão, a tarifa deveria ter uma alta menor, ou cair um pouco. A proposta dos grandes consumidores, porém, é que ela se mantenha e que, com o excedente, seja criado um fundo que poderia financiar os problemas criados pela escassez de gás. Simplificando, é isso. O argumento dos industriais é que "é preciso flexbilizar o consumo de quem pode flexibilizar para garantir que haverá gás nas residências".
A situação do Rio é um pouco mais complicada que a de São Paulo porque lá a Petrobras conseguiu fechar um acordo com a Comgás. Tanto que o gás nacional aumentou agora 25%, e o preço dele ficou mais caro que o que vinha da Bolívia.

Lula faz declaração contraditória sobre crise energética - O Globo Online - Míriam Leitão

O presidente Lula fez uma declaração contraditória hoje pela manhã sobre a crise de energia. De uma lado, chama a crise de boato e se esquece que ela é uma hipótese levantada pelo próprio presidente da Aneel, Jerson Kelman. Do outro lado, na mesma fala, Lula trabalha com cenários de retirar gás veicular dos carros e, em seguida, das empresas. Isso mostra que existe um quadro de crise, no qual estas duas medidas seriam tomadas. Tirar o gás dos veículos fere os interesses econômicos dos motoristas de táxi que investiram na conversão do carro para o gás, com incentivo do governo, anos atrás. De qualquer maneira, esta é a coisa mais sensata a fazer, pois, como já postamos aqui, isso significa produzir mais 1.500 MW de energia. As indústrias termelétricas não conseguem atingir o máximo de sua capacidade justamente porque não há gás suficiente. Elas devem ter prioridade porque temos álcool e gasolina para abastecer os carros. O segundo ponto é bem mais complicado. As empresas que hoje usam gás ao invés de outras fontes de energia, fizeram obras e investimentos também incentivados pelo governo. Não é fácil transformar de volta, como também já mostramos aqui no site. Mas o pior da declaração do presidente é chamar de boato o que é fato. Existe, sim, o risco de faltar energia no país em 2008. Lula deveria trabalhar com os piores cenários para tomar medidas certas a fim de evitá-los. Essa é a melhor atitude de um governante sensato. http://oglobo.globo.com/online/economia/miriam//

Multinacionais fazem pressão por acordo climático - BBC Brasil

Mais de 150 empresas multinacionais publicaram uma declaração conjunta advertindo que o fracasso em se fechar um acordo para reduzir as emissões de gás carbônico prejudicaria o crescimento econômico global.

Em um anúncio de duas páginas publicado nesta sexta-feira no jornal britânico Financial Times, as empresas pedem aos líderes mundiais que fechem um acordo obrigando os países a cumprir metas para a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa.
As empresas, entre elas Coca-Cola, Shell, Phillips e Volkswagen, afirmam precisar que os governos definam claramente o quanto eles esperam cortar em suas emissões no futuro, para que elas possam investir em tecnologias para diminuir essas emissões.
“As evidências científicas são esmagadoras. As mudanças climáticas apresentam riscos econômicos globais, sociais, ambientais e econômicos muito altos, e exigem uma resposta global urgente”, diz a carta, assinada pelo Grupo de Líderes de Corporações para Mudanças Climáticas Príncipe de Gales.
Benefícios
As empresas afirmam acreditar que os benefícios de uma ação forte e antecipada contra as mudanças climáticas são maiores que os custos de não agir.
"Se as mudanças climáticas não diminuírem, os custos econômicos e geopolíticos podem ser muito severos e ter efeitos globais. Todos os países e economias serão afetados, mas serão os países mais pobres que vão sofrer mais e mais cedo.”
“Os custos de ações para reduzir as emissões de gás carbônico para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas são administráveis, especialmente se guiados por uma visão internacional comum”, afirma a carta.
“Em resumo, nós acreditamos que o combate às mudanças climáticas é a estratégia de crescimento. Ignorá-lo será prejudicar o crescimento econômico.”
As empresas pedem ainda que as metas para a redução dos gases causadores do efeito estufa sejam guiadas pela ciência, em primeiro lugar.
A iniciativa, em parceria com a Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, foi anunciada às vésperas da Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU a ser realizada em Bali, na Indonésia.
Os empresários pedem ainda que os líderes mundiais não percam a oportunidade em Bali de chegar a um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071130_ftcartaaberta_ba.shtml

VEJA A DECLARAÇÃO NA ÍNTEGRA ATRAVÉS DO LINK:
http://www.balicommunique.com/index.html

Salão de Detroit mostra automóveis mais 'verdes' - DIÁRIO DE NOTÍCIAS (Portugal)

LEONOR MATIAS
As maiores construtoras automóveis estão mais ecológicas. Em Detroit, no Salão Automóvel que ontem foi inaugurado para os profissionais (entre dos dias 19 e 27 abre ao grande público), estão expostos os últimos modelos de carros eléctricos e híbridos desenvolvido. E entre eles encontra-se o primeiro híbrido de fabrico chinês. Esta aposta das marcas vem demonstrar que os consumidores norte -americanos começam a despertar para as tecnologias amigas do ambiente (e de menores consumos, dado o elevado preço do petróleo), apesar de não prescindirem de veículos de alta cilindrada. O Cobo Center, onde desde 1907 se realiza o salão automóvel de Detroit, ameaça destronar os congéneres europeus, nomeadamente os salões de Genebra e Frankfurt, face à quantidade de apresentações inovadoras previstas para os próximos dias. São mais de 50 as novidades prometem apresentar.A jogar em casa, o grupo General Motors (GM) concentrou logo no primeiro dia as atenções com a apresentação da versão final do Chevrolet Volt, um carro electro-híbrido, que será lançado no mercado em 2010. O gigante americano, que perdeu a liderança mundial para a rival nipónica Toyota, quer deixar bem claro no primeiro grande certame automóvel do ano que pretende voltar a liderar as vendas mundiais. Além do Chevrolet Volt, a GM levou a Detroit, o concept-car a hidrogénio Cadillac Provoq, o mais recente exemplo do revolucionário sistema de propulsão E-Flex. Ao contrário do Opel Flextreme, que está equipado com extensor de autonomia diesel, o sistema de pilha de combustível a hidrogénio e a bateria de iões de lítio do Provoq prescinde totalmente de combustíveis fósseis e só emite água. O custo de circular com um veículo equipado com tecnologia E-Flex (motor eléctrico) ronda 1,5 euros por cada cem quilómetros percorridos. Este custo é quase cinco vezes mais baixo que o custo de utilização de um automóvel convencional a gasóleo. As marcas japonesas e coreanas não faltaram, mas as chinesas concentram atenções, sobretudo a ByD, conhecida por copiar as alemães Mercedes e BMW, e que apresentou o primeiro híbrido chinês.
http://dn.sapo.pt/2008/01/14/economia/salao_detroit_mostra_automoveis_mais.html

Ingleses querem adiar uso de biocombustível - Terra

Flora Holzman
A Real Sociedade, academia de ciência da Grã-Bretanha, sugere ao governo do Reino Unido que fixe metas nacionais de redução das emissões de gases estufa por tipo de biocombustível, em vez de apenas recomendar o uso desses combustíveis de forma aleatória. Isso porque, na avaliação de especialistas encarregados do relatório divulgado nesta segunda-feira, nem todos os combustíveis renováveis podem, sozinhos, garantir a sustentabilidade do sistema de transportes e a redução das emissões de CO2.
O documento de 79 páginas propõe indagações como: "Que extensão de terra será necessária ao cultivo de insumos destinados à produção de biocombustíveis em quantidade suficiente para que a Grã Bretanha alcance suas metas de redução do uso de combustíveis fósseis? Que quantidade de biocombustíveis pode ser produzida global, nacional e regionalmente? Que impacto a produção de biocombustíveis terá no uso da terra e na qualidade de vida das populações envolvidas com o plantio de insumos?
A resposta exata para essas perguntas é difícil porque, na avaliação dos especialistas da Real Sociedade, comandados por John Pickett, as indagações envolvem diversas variáveis científicas, sociais, ambientais e econômicas. Entre essas variáveis o documento cita o risco de substituição de áreas hoje destinadas à produção de alimentos, o grau de eficiência na conversão de cada insumo (milho versus cana, entre outros exemplos), a localização do consumidor final e o tipo de uso que ele fará do biocombustível.
Para reduzir as incertezas a respeito das diferentes opções de biocombustíveis, a academia de ciências propõe que se estabeleçam critérios aplicáveis a todo o tipo de uso da terra, seja para a produção de alimentos ou não-alimentos; que se ampliem as pesquisas a respeito dos diferentes tipos de biocombustíveis, em particular observando de forma cientificamente sólida o potencial de redução de emissões de gases do efeito estufa de cada insumo.
A redução das emissões depende, por exemplo, de como a planta é cultivada, cresce e como seu combustível é usado. Por isso, nem sempre o aumento indiscriminado do uso de biocombustíveis leva automaticamente a uma redução das emissões, sublinha Pickett. Essas iniciativas, dizem os cientistas britânicos, não podem esperar, até porque muitos desses biocombustíveis já estão entrando no mercado.
A Real Sociedade também alerta para o risco de a Grã-Bretanha "exportar" problemas ambientais e sociais ao "importar" biocombustíveis de regiões em desenvolvimento sem qualquer critério de sustentabilidade, porque o país não possui terras suficientes para o cultivo de insumos destinados à produção do combustível. E recomenda que as compras externas de combustíveis renováveis privilegiem as regiões que reabilitem terras degradadas para o cultivo de plantas usadas na produção, em vez de destinarem terras férteis de bacias ou florestas para o cultivo de insumos.
(...)
http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI2234533-EI8935,00.html

14 de jan. de 2008

Etanol é ameaça ao cerrado, afirma relatório da ONU - BBC Brasil

Um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Programa de Meio Ambiente da ONU afirma que o cultivo de lavouras para a produção de etanol representa uma ameaça à biodiversidade do cerrado brasileiro.
Segundo o relatório Panorama do Meio Ambiente Global, "o Brasil espera dobrar a produção de etanol, um biocombustível 'moderno', nas próximas duas décadas".
"Para produzir matéria-prima vegetal suficiente para alcançar esses objetivos, a área cultivada está crescendo rapidamente", acrescenta o documento. "O crescimento das fazendas coloca em risco regiões ecológicas inteiras, como o cerrado."
Em outra parte do documento, a ONU diz que "com o possível aumento da exportação de etanol de países como o Brasil para a Europa, os Estados Unidos e o Japão, está aumentando a preocupação quanto à sustentabilidade de uma produção de biomassa em larga escala".
(...)
O cultivo extensivo de certas lavouras também é citado com uma ameaça à diversidade do planeta. Um exemplo usado pelo relatório do programa de Meio Ambiente da ONU é o aumento das áreas destinadas ao plantio de soja no Brasil.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071025_relatorioonu_etanolrg.shtml

Biocombustível já eleva preço de alimentos, diz FAO - BBC Brasil

Márcia Bizzotto
De Bruxelas
Um estudo divulgado pela FAO – o órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – nesta quinta-feira sugere que a crescente demanda por biocombustíveis pode estar levando a uma alta dos preços internacionais de alguns alimentos.
Segundo o estudo, os gastos globais com a importação de alimentos devem crescer 5% e atingir um valor recorde de US$ 400 bilhões neste ano.
A alta é puxada pelos preços de importação de grãos e óleos vegetais, usados em grande escala na produção de biocombustíveis – sobretudo nos derivados de milho.
Ainda de acordo com a FAO, o aumento dos gastos com as importações desses produtos em 2007 chegará a 13% em relação a 2006.
Observando esse dado vemos claramente que a demanda por biocombustíveis é o maior responsável pela subida dos preços (dos alimentos), apesar de ser impossível dizer exatamente qual a porcentagem de culpa atribuída a esse fator”, afirmou à BBC Brasil Abdolreza Abbassian, um dos autores do estudo.
(...)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070607_biocombustivel_bizzotto_mv.shtml

Especialista da ONU pede moratória de biocombustível - BBC Brasil

Grant Ferret
Nova York
Um especialista da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma moratória de cinco anos da produção de biocombustíveis, como o etanol.
Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, disse que teme que os biocombustíveis tragam mais fome.
"É um crime contra a humanidade converter terras para a agricultura em solo para produzir alimento a ser queimado como combustível", afirmou Ziegler, na sede da ONU, em Nova York.
Segundo o especialista suíço, em cinco anos os avanços tecnológicos permitirão o uso de subprodutos agrícolas como espigas depois de retirados os grãos de milho e folhas de bananeiras, para produzir combustíveis, e não as colheitas de alimentos em si.
O aumento da produção de biocombustível foi impulsionado em parte pelo desejo de encontrar alternativas ao petróleo que sejam menos danosas ao meio ambiente.
Os Estados Unidos desejam ainda reduzir sua dependência da importação de petróleo de regiões do mundo onde haja instabilidade política.
Mas a tendência contribuiu para um grande aumento no preço dos alimentos, uma vez que agricultores, especialmente nos Estados Unidos, substituem suas culturas de soja e trigo por milho, a ser transformado em etanol.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), manifestou preocupação de que a crescente tendência global de usar grãos como fonte de combustível possa ter graves implicações para as populações mais pobres.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071027_etanolziegler.shtml

Etanol é 'ameaça disfarçada de verde', dizem ambientalistas - BBC Brasil

Pablo Uchoa
De Londres
Cerca de 200 organizações ambientalistas assinaram uma carta aberta em que qualificam de "grave ameaça disfarçada de verde" a idéia de elevar a produção e o consumo de biocombustíveis no mundo.
O documento, divulgado em Madri, na Espanha, critica duramente a União Européia, que em março deste ano fixou metas de utilização de biocombustíveis, mas um porta-voz das entidades condenou também o entusiasmo brasileiro com as iniciativas neste sentido.
"A UE sugere que grande parte dos cultivos destinados a 'bio'-combustíveis terão de ser produzidos nos países do hemisfério sul e exportados para a Europa", afirma o texto.
"Ainda que isto pareça uma grande oportunidade para as economias do sul, a realidade demonstrou que os monocultivos para 'bio'-combustíveis, como de palmeiras, soja, cana-de-açúcar e milho, conduzem a uma maior destruição da biodiversidade e do sustento da população rural."
(...)
O porta-voz da Ecologistas en Acción, Tom Kucharz, disse que a maior demanda por biocombustíveis vai exercer pressão ambiental e fomentar disputas por terras "nas áreas ecologicamente mais frágeis do globo", entre elas o Brasil.
(...)
É preciso falar das conseqüências nefastas dos biocombustíveis. A iniciativa de frear a mudança climática pode colaborar para a desaparição das matas nativas, o que vai contra o próprio objetivo.

Tom Kucharz, Ecologistas en Acción
"Não entendemos o entusiasmo brasileiro em relação aos biocombustíveis, porque o Brasil tem grande experiência no tema, e conhece os efeitos negativos de uma má gestão da selva amazônica, que é um patrimônio da humanidade", disse Kucharz.


Direitos humanos

Segundo ele, os efeitos também serão sentidos em outros países do hemisfério sul, especialmente na África e na América do Sul.
(...)
"Graves atentados contra os direitos humanos foram registrados em plantações de cana-de-açúcar, palmeira e soja no Brasil, na Argentina, Paraguai, Colômbia e Sudeste asiático", afirma o manifesto.
Nesses países, elas afirmam, são comuns "os casos de escravidão, salários de miséria, condições precárias de trabalho, conflitos violentos por terra, mortes e graves problemas de saúde devido à utilização de produtos químicos e ao desflorestamento."
Par Kucharz, "a destinação de terras agrícolas para produzir 'culturas energéticas' em vez de alimentos – sendo que 850 milhões de pessoas passam fome no mundo – viola gravemente o direito à alimentação."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070419_ambientalistasbiocombustiveispu.shtml

Painel da ONU alerta para mudança 'irreversível' do clima - BBC Brasil

Pablo Uchoa
Enviado especial a Valência (Espanha)
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu nesta sexta-feira, em Valência (Espanha), seu relatório político sobre o estado do clima no planeta, alertando para impactos "irreversíveis" caso os governos não tomem medidas concretas contra o aquecimento global.
O documento final – que terá grande peso nas negociações sobre o clima que ocorrem daqui a um mês em Bali, na Indonésia – contém um trecho que foi questionado pelos Estados Unidos em negociações que se arrastaram diversas vezes até depois das dez horas da noite.
Em inglês, a frase afirma que "as atividades humanas podem levar a impactos e mudanças climáticas abruptas e irreversíveis". Na quarta-feira, a delegação americana manifestava objeções e tentava retirar o trecho do relatório.
Os Estados Unidos, que não ratificaram o Protocolo de Kyoto e foram acusados de tentar minar as discussões sobre o clima na reunião do G8, na Alemanha, são apontados como partidários de "suavizar" também as conclusões do IPCC.
Quanto mais forte a linguagem utilizada pelo IPCC, mais pressão os governos sofrerão para adotar medidas urgentes contra a mudança climática.
Na abertura da conferência do IPCC, na segunda-feira, o chefe da Agência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês), Yvo de Boer, disse que não agir neste sentido seria "criminoso".
Conclusões
Por ser em última instância um órgão governamental (o IPCC é formado por cientistas reconhecidos, indicados por governos), o painel da ONU emite conclusões que os executivos não podem simplesmente ignorar depois.
Depois que o IPCC recebeu o prêmio Nobel da Paz junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, hoje um ativista ambiental, a opinião pública e a atenção da mídia aumentaram a pressão para que os alertas contra o aquecimento global sejam levados a sério.
Em Valência, nenhum governo questionou a base científica de que a ação humana emite gases que causam o efeito estufa e são responsáveis pela maior parte do aquecimento global nos últimos 50 anos.
Além disso, novas pesquisas permitiram aos cientistas do IPCC afirmar que a temperatura da Terra pode subir entre 1,1ºC e 4ºC até 2100, com o derretimento das camadas polares fazendo os oceanos se elevarem entre 18 cm e 58 cm no período.
Ao falar dos impactos da mudança climática, o painel chancelou a hipótese de que uma elevação de 2ºC na temperatura da Terra colocará em risco de extinção um terço das espécies do mundo, modificando o meio ambiente planetário de maneira tal que 1 bilhão de pessoas estarão vulneráveis à fome, à sede e a doenças.
(...)http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071116_ipccrelatoriopu.shtml

Cientistas fazem apelo por ação contra aquecimento - BBC Brasil

Eric Brücher Camara
Enviado especial a Bali (Indonésia)
Um grupo de cientistas, entre eles integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), lançou nesta quinta-feira, na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bali, na Indonésia, um apelo aos negociadores para cortar as emissões de gases do efeito estufa pela metade até 2050, de forma a garantir que nos próximos 10 a 15 anos elas atinjam um pico e comecem a cair.
De acordo com o documento, batizado de "Declaração de Bali sobre o Clima por Cientistas", são necessárias medidas imediatas, a partir da reunião que termina no dia 14 de dezembro, para evitar que "milhões de pessoas fiquem sob risco de ondas de calor, secas, enchentes e tormentas, com cidades e litorais ameaçados pela elevação do nível do oceano e muitos ecossistemas, espécies de animais e plantas sob sério perigo de extinção".
"Para os negociadores do clima cumprirem o seu trabalho, eles precisam se dar conta do que a ciência do clima lhes diz: a mudança climática é real e urgente e requer forte ação agora. Não há tempo para procrastinar", disse em Bali o professor Richard Sommerville, um dos mais respeitados meteorologistas do mundo.
Ao lado de Sommerville, alguns dos cientistas mais reconhecidos em pesquisas sobre mudança climática assinam a dura mensagem, endereçada diretamente aos mais de 190 países que participam do encontro da ONU na Indonésia.
"O mundo pode ter apenas 10 anos para começar a inverter a atual tendência de crescimento das emissões", afirma o documento divulgado nesta quinta-feira.
Objetivo claro
O objetivo dos mais de 200 cientistas que assinaram o manifesto é forçar os negociadores a chegar a um acordo que vise a evitar o aumento de 2 graus na temperatura global, como indicam as evidências científicas ratificadas pelo próprio IPCC.
"Entre 1970 e 2004 houve um aumento de 80% na concentração de CO2. As soluções já existem, mas não há varinha de condão. É preciso agir agora", disse o cientista australiano Matthew England, um dos idealizadores do documento.
O manifesto repercutiu positivamente entre outros integrantes da comunidade científica e ganhou aplausos de outra associação, a União dos Cientistas Preocupados (UCS, na sigla em inglês).
"Tanto os países em desenvolvimento quanto os industrializados precisam fazer cortes robustos, e os Estados Unidos precisam cortar emissões pelo menos 80% abaixo dos níveis de 2000 até o ano 2050", afirmou o coordenador do programa de Mudança Climática da UCS, Peter Frumhoff, que assinou um estudo que identifica a necessidade destes cortes nas emissões americanas para que a média de aquecimento global não ultrapasse os dois graus.
Desde segunda-feira, negociadores de governos de todo o mundo estão reunidos em Bali para tentar fechar um plano de ação para que nos próximos dois anos seja possível apresentar aos líderes mundiais um projeto de acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que vigora atualmente.
(...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_baliaquecimentoebc_ac.shtml

Biocombustíveis ameaçam 'vestir um santo para desvestir outro', diz jornal - BBC Brasil

A produção de biocombustíveis ameaça “vestir um santo para desvestir outro” quando se trata do combate às mudanças climáticas globais, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário espanhol La Vanguardia.
O jornal observa que os biocombustíveis “são uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo para lutar contra as mudanças climáticas, porque não geram dióxido de carbono (CO2), que é o principal causador do efeito estufa”.
A reportagem comenta, no entanto, que “para produzir as enormes quantidades de biocombustíveis que são necessárias começaram a derrubar selvas virgens em muitos lugares do planeta, como Brasil ou Indonésia”.
Gravíssimo problema
Segundo o Vanguardia, isso “cria um outro gravíssimo problema ecológico”, pela desaparição dos grandes bosques que funcionam como grandes pulmões para absorver o CO2 da atmosfera.
“Tudo isso além dos graves problemas sociais e da fome que se produzem por causa da substituição dos cultivos”, afirma o jornal.

(...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071211_pressvanguardiabiocombustiveisrw.shtml

UE promete rever meta para uso de biocombustíveis - BBC Brasil em 14/01/2008

Roger Harrabin
Analista de meio ambiente da BBC
O comissário europeu para o meio ambiente, Stavros Dimas, disse à BBC que será melhor para a União Européia não cumprir sua meta de elevar a 10% a proporção do uso de biocombustíveis em relação ao total de combustíveis do que correr o risco de prejudicar o ambiente.
Segundo Dimas, a União Européia não previu os potenciais problemas provocados pelo uso de biocombustíveis.
Estudos recentes advertiram sobre os aumentos de preços de alimentos e a destruição de áreas de florestas em conseqüência da produção de biocombustíveis.
(...) Há dois anos, os biocombustíveis pareciam a saída perfeita para os fabricantes de carros sob pressão para cortar as emissões de gases poluentes.
Ao invés de revolucionar os projetos de carros, eles poderiam reduzir a emissão de poluentes se os motoristas usassem mais combustíveis produzidos a partir de plantas, que teriam retirado CO2 da atmosfera durante seu crescimento.
A União Européia agarrou a idéia e estabeleceu suas metas de biocombustíveis.
Desde então, estudos advertiram que alguns tipos de biocombustíveis quase não cortam as emissões e que outros podem levar à destruição de florestas, elevar o preço dos alimentos ou levar empresas com dinheiro a expulsar as pessoas de suas terras para convertê-las para o cultivo de matérias primas para biocombustíveis.
"Nós temos visto que os problemas ambientais provocados pelos biocombustíveis e também os problemas sociais são maiores do que pensávamos antes", disse Dimas à BBC. "Então temos que avançar com cuidado."
(...)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080114_biocombustiveisuerw.shtml

13 de jan. de 2008

Depois de cinco altas seguidas, álcool fica praticamente estável - Diário OnLine em 29 de dezembro de 2007

Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
Finalmente a alta do preço do álcool dá sinais de que vai brecar. Depois de cinco semanas de aumentos consecutivos, o custo do litro do combustível registrou na semana passada um reajuste de apenas 0,08% nos postos do Grande ABC.
(...) desde o começo de novembro o combustível já ficou R$ 0,259 mais caro, passando de um preço médio de R$ 1,01 para R$ 1,269.
Esse aumento, de 25,6%, foi causado pelo alto consumo do combustível registrado em outubro e novembro. O temor agora é que o período da entressafra de cana-de-açúcar – quando o preço do álcool tende a subir – encareça novamente o combustível nas usinas e, por conseqüência, nos postos.

http://economia.dgabc.com.br/materia.asp?materia=623303

Reajuste no preço do gás já chegou ao consumidor - Gazeta do Povo, em 04 de janeiro de 2008

O reajuste do gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás de cozinha – para uso comercial e industrial já chegou aos revendedores do Paraná e foi integralmente repassado aos consumidores. Um aumento de 15% no preço do combustível nas refinarias foi anunciado pela Petrobrás há uma semana, em e-mail enviado às companhias distribuidoras – que, segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás do Paraná (Sinregás-PR), já estão cobrando mais dos revendedores, responsáveis pela venda do gás envasado em botijões e cilindros.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/impressa/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=726479&tit=Reajuste-no-preco-do-gas-ja-chegou-ao-consumidor

Risco de paralisação - Diário de Cuiabá em 13 de janeiro de 2008

Alguns postos da BR-364 já estão vendendo o litro do óleo diesel por até R$ 2,55 nos pagamentos a prazo

TÂNIA NARA MELO
Da Reportagem
Vivendo um período crítico com a escassez de fretes, os caminhoneiros se mostram preocupados com um possível aumento no preço do óleo diesel. Alguns postos já compraram o produto com preço diferenciado neste início de ano. O aumento, que seria motivado pela adição do biodiesel ao combustível, poderá levar a uma paralisação do setor.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=306647

Racionar gás é alternativa a apagão - O ESTADO DE S. PAULO em 13 de janeiro de 2008

Renée Pereira
A salvação do setor elétrico brasileiro pode estar num racionamento de gás natural para a indústria ou automóveis. Se as chuvas não encherem os reservatórios nas próximas semanas, a solução para evitar cortes de eletricidade, conforme decretou o presidente Lula, seria acionar todas as térmicas existentes, com capacidade para 10 mil megawatts (MW). O problema é que, além da escassez de água, falta gás para atender a todos os mercados. “A principal pergunta a ser respondida agora é como será compartilhado o combustível para indústria, setor elétrico e setor automotivo”, questiona o presidente da consultoria Andrade & Canellas, João Mello. Hoje, o consumo de gás natural no País está em torno de 45 milhões de metros cúbicos por dia, sendo 55% da indústria. Se todas as térmicas fossem acionadas, haveria necessidade de 50 milhões de metros cúbicos por dia só para produzir energia elétrica. Hoje, para pôr em operação algumas usinas, já há falta de gás. De acordo com o relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado na quinta-feira, seis usinas produziram abaixo do programado por indisponibilidade de gás natural. Ou seja, não tem combustível para todo mundo. E o governo sabe disso. A possibilidade de ter de cortar o fornecimento de gás para alguns setores foi admitida pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante entrevista concedida na quinta-feira, em Brasília.

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/13/eco-1.93.4.20080113.1.1.xml

Biodiesel: será que ele é perfeito? - O POVO ONLINE - 12/01/2008

Silvio Mauro
Muito se fala, hoje, nas vantagens do biodiesel, combustível produzido a partir de plantas oleaginosas e que pode substituir o diesel derivado do petróleo. Como combustível fóssil, o diesel joga na atmosfera poluentes como o monóxido de carbono, gás altamente tóxico, enquanto no biodiesel esse problema é ínfimo. Além dessa vantagem, o biodiesel é renovável e pode gerar emprego renda para milhões de pessoas em todo o mundo - aí incluindo o seco e árido sertão nordestino, com enorme potencial de produção de mamona. Coincidência ou não, no entanto, surgiu no Cariri, no sul do Ceará, uma voz que destoa da unanimidade que se formou em torno do chamado combustível "do futuro" e "limpo". DADOS INCONCLUSOS Natural da cidade do Crato, a pesquisadora Mona Lisa Moura é mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará e atualmente faz doutorado no Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, que trabalha em parceria com o Departamento de Química Inorgânica da Universidade de Málaga, na Espanha, com apoio do CNPq. Sua tese é centrada em um tema, no mínimo, polêmico. Entre outras coisas, ela evidencia que alguns estudos realizados em todo o mundo com o biodiesel detectaram que, embora lance menos derivados de carbono na atmosfera que o diesel de petróleo, não é tão maravilhoso quanto se pensa. Mona Lisa afirma que, em alguns motores rodando apenas com biodiesel, ele pode gerar em maior quantidade o componente químico NOx, que tem como um dos subprodutos o gás N2O, que contribui para o chamado efeito estufa, que causa o aquecimento da atmosfera do planeta. "10% do NOx é desse gás", explica ela. POUCA PREOCUPAÇÃO NO BRASIL COM O PROBLEMA No estudo, um dos problemas detectados pela pesquisadora é que a questão é bastante abordada na Europa, mas pouco se fala dela no Brasil. Lá, inclusive, já existe legislação obrigando a redução na emissão de NOx. E nesse ponto surge outra dificuldade: os catalisadores geralmente empregados comercialmente nestes sistemas são os constituídos por misturas contendo um elemento tóxico chamado Vanádio. E mesmo com o biodiesel, o problema persiste. Aí, entra ainda outra questão: com a produção em larga escala do biodiesel, como vai ser o descarte desse material? O combustível "limpo" vai se tornar mais um vilão do meio ambiente?

http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/motor85/758079.html

Sefaz interdita usina de biodiesel em Sinop - Só Notícias, em 12 de janeiro de 2008

Oito usinas de biodiesel, em Mato Grosso, estão interditadas pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) por problemas cadastrais, que inclui dados incorretos no cadastro junto à secretaria, e de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com cálculos da Sefaz, cada uma das unidades que opera irregularmente no Estado, é responsável por uma perda de até R$ 1,2 milhão/ano na arrecadação do imposto, de acordo com A Gazeta.Uma das empresas lacradas está localizada em Sinop. O nome não foi divulgado pela Sefaz. Foram interditas outras em Rondonópolis, Campos de Júlio, Sapezal, Várzea Grande, Cuiabá e Nova Ubiratã. O motivo da interdição pela ANP foi a não autorização para produção e comercialização do biocombustível. Na semana da fiscalização, 23 estabelecimentos foram vistoriados. Fonte: Só Notícias/Angela Fogaça

http://www.sonoticias.com.br/mostra.php?id=59833

BBC Brasil em 04/01/2008: Indianos e franceses desenvolvem carro a ar comprimido; assista

Um carro movido a ar comprimido pode começar a ser produzido no final do ano para futura venda na Índia e na Europa.
Isso é o que esperam os projetistas franceses, que assinaram um contrato com a maior fabricante de veículos da Índia, a Tata Motors, para desenvolver a tecnologia.
A equipe é chefiada por Guy Nègre, um ex-engenheiro de Fórmula Um.
A expectativa é de que, além de não prejudicar o meio ambiente, o carro não pese no bolso.
Com o equivalente a menos de R$ 4 por tanque, os engenheiros dizem que o carro pode percorrer 200 km.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080104_carroaar_texto.shtml


Nota: existe um vídeo disponível no corpo da notícia na BBC Brasil -

GLOBO ONLINE em 04/01/2008: Indianos e franceses desenvolvem carro a ar comprimido

Um carro movido a ar comprimido pode começar a ser produzido no final do ano para futura venda na Índia e na Europa.
Isso é o que esperam os projetistas franceses, que assinaram um contrato com a maior fabricante de veículos da Índia, a Tata Motors, para desenvolver a tecnologia.
A equipe é chefiada por Guy Nègre, um ex-engenheiro de Fórmula Um.
A expectativa é de que, além de não prejudicar o meio ambiente, o carro não pese no bolso.
Com o equivalente a menos de R$ 4 por tanque, os engenheiros dizem que o carro pode percorrer 200 km.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/04/327880965.asp

Revista Auto Esporte em 08/01/2008: Carro movido a ar deverá ser produzido neste ano

Por Marina Franco
Graças à parceria da fabricante Tata com a empresa Moteur Developpement International (MDI), o carro movido a ar deverá ser produzido na Índia ainda neste ano, de acordo com o jornal AutomotiveNews. Criado pelo fundador da MDI, Guy Negre, o modelo é equipado com motor de 50 cv propulsionado a ar comprimido, que fica estocado em tanques de fibra de carbono de 90m3. O nível de emissão de partículas de carbono é zero. Serão produzidas duas versões do automóvel: a MiniCat, para uso urbano, e a CityCat que, apesar do nome, é feita para percursos de longa distância. Também serão produzidos dois tipos de motores, um movido somente a ar, com velocidade máxima de 50 km/h, e outro híbrido, que acima de 50 km/h funciona com combustível. A empresa também tem planos de desenvolver o veículo nas versões picape e van. -->
http://revistaautoesporte.globo.com/Autoesporte/0,6993,EAD1668451-1953,00.html

G1 da Globo, em 05/01/2008: Empresa francesa apresenta motor de ar comprimido, que não polui

Guy Negre, presidente da empresa francesa MDI Enterprises, apresentou nesta sexta-feira (4), na França, sua nova invenção. Trata-se de um motor que funciona com ar comprimido e que não emite nenhum tipo de gás poluente. Recentemente a empresa assinou contrato com a montadora indiana Tata, especializada na produção de veículos com energias alternativas.Segundo os engenheiros, o carro pode percorrer 200 km com um tanque, que custaria menos de R$ 4.
Empresa assinou contrato com a montadora Tata, que produz veículos com energias alternativas.
Motor funciona com ar comprimido e não emite nenhum tipo de gás poluente. (Foto: Reuters)
http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL247552-9658,00-EMPRESA+FRANCESA+APRESENTA+MOTOR+DE+AR+COMPRIMIDO+QUE+NAO+POLUI.html

29 de out. de 2007

Como na Zâmbia

Governo investe no campo, mas crianças ainda continuam no trabalho e fora das salas de aula





CLAUDIONOR LOPES GOMES
Idade: 14 anos
Ocupação: cortador de cana (PE)
Renda: R$ 20 por semana
Colhe uma tonelada de cana por dia.
Trabalha o dia inteiro com o pai e dois irmãos.
Estuda à noite.

"Eu queria estudar. Meu sonho é ser advogado."

Ele nunca ouviu falar no programa de ajuda financeira do governo para crianças que trabalham.






No Brasil, 16% das crianças na faixa de dez a 14 anos trabalham, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). É o mesmo índice de países como a Zâmbia, República Dominicana, Guatemala e Tailândia.
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Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos HumanosFontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Gianne Carvalho

Etanol: Lula quer cana fora da Amazônia e do Pantanal

O assunto de Lula em seu programa de rádio Café com o Presidente de hoje, como não poderia deixar de ser, recaiu sobre etanol e a visita de George W. Bush. O presidente disse que a expansão da cana não vai afetar hábitats nem a produção de alimentos. Confira o trecho:
LULA:"logo, logo, o álcool vai ter um preço internacional, portanto, vai ser commodity. E nós temos que ter mais responsabilidade, porque temos que, não só oferecer o álcool, mas garantir o suprimento do mercado brasileiro e do mercado internacional. Por isso, nós precisamos plantar muito mais cana, você precisa dinamizar a cultura do álcool por outros países, levando em conta que nós temos que preservar duas coisas.
Primeiro, preservar as nossas matas e a nossa fauna, ou seja, nós não queremos plantar cana-de-açúcar para produzir álcool e nem plantar oleaginosas para produzir biodiesel na Amazônia, por exemplo, ou no Pantanal. Nós queremos utilizar as áreas já degradadas para que a gente possa plantar.
A segunda coisa, também não compete com o alimento, porque o problema do alimento hoje no mundo não é a falta de terra. O problema é que tem uma parte da população muito pobre que não pode consumir. "
Nenhuma palavra sobre as péssimas condições de trabalho dos bóias-frias canavieiros, muito bem lembradas por Vinicius Torres Freire em sua
coluna na Folha de ontem, "Álcool, crescimento e pobreza".


Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos

Cortadores de cana têm vida útil de escravo em SP

O novo ciclo da cana-de-açúcar está impondo uma rotina aos cortadores de cana que, para alguns estudiosos, equipara sua vida útil de trabalho à dos escravos. É o lado perverso de um setor que, além de gerar novos empregos e ser um dos principais responsáveis pela movimentação interna da economia, deve exportar US$ 7 bilhões este ano.
Ao menos 19 mortes já ocorreram nos canaviais de São Paulo desde meados de 2004, supostamente por excesso de trabalho. Preocupados com as condições de trabalho e com a repercussão das mortes, as usinas estão mudando o sistema de contratação desses trabalhadores, antes terceirizados.(...)
Aparecida de Jesus Pino Camargo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piracicaba (SP), diz que a maioria dos cortadores de cana está na faixa de 25 a 40 anos, mas que há cada vez mais jovens na atividade, com até 18 anos.(...)
A situação começa a melhorar. Com pressão do Ministério Público, as usinas estão fazendo exames admissionais e adotam várias medidas de proteção aos trabalhadores.
Folha de S. Paulo, 29/04/2007
1. “Segundo a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, da Unesp, a vida útil de um cortador de cana hoje é de cerca de 12 anos, parecida com a do escravo no final da escravidão no Brasil .”

Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Gianne Carvalho

Etanol: combustível da exploração do trabalho no campo



por jpereira — Última modificação 01/03/2007 16:24
Lucros dos usineiros são alimentados pelo desrespeitos aos direitos trabalhistas; Ministério Público quer acabar com salário a partir da produção
Jornadas extenuantes
O salário de um cortador de cana gira em torno de R$ 300 a R$ 400, dependendo da região do Brasil. Ganha-se por produção. "Trabalham de oito a nove horas diárias, intensivamente, de segunda a sábado. Perdem 6 quilos no final da safra e são obrigados a cortar, no mínimo, 12 toneladas de cana. A cada 10 toneladas, são 9.700 golpes sob um calor intenso e utilizando calça comprida, caneleira, sapatão, luvas, blusa de manga comprida e boné com lenço", relata a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva.
Ao lado do excesso de esforço físico, que pode causar paradas respiratória e cardiovasculares, a inalação de gás cancerígeno liberado quando se corta a cana queimada é outro fator que contribui para os óbitos. O corte manual é muito barato porque o lucro dos empresários é resultado, entre outros fatores, da exploração do trabalhador.



Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos

Impacto Ambiental – A Queima da Palha dos Canaviais

O Brasil tem hoje cerca de 5 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantados, 75% no Estado de São Paulo. Da área total cultivada, 80% é queimada nos seis meses de pré-colheita, o que equivale a, aproximadamente, 4 milhões de hectares. Com a queima de toda essa biomassa por longo período, são enviadas à atmosfera inúmeras partículas e gases poluentes, que influem direta e indiretamente na saúde de praticamente todos os habitantes do interior do Estado de São Paulo. É nestas regiões que se concentram as plantações, desde que o cultivo da cana substituiu quase que completamente o do café.

A queima da palha do canavial visa facilitar e baratear o corte manual, fazendo com que a produtividade do trabalho do cortador aumente de 2 para 5 toneladas por dia. Os custos do carregamento e transporte também são reduzidos e aumenta a eficiência das moendas que não precisam interromper seu funcionamento para limpeza da palha. Por outro lado, essa prática, empregada em aproximadamente 3,5 milhões de hectares, tem conseqüências desastrosas para o ambiente.
Diversos estudos, realizados por pneumologistas, biólogos e físicos, confirmam que as partículas suspensas na atmosfera, especialmente as finas e ultrafinas, penetram no sistema respiratório provocando reações alérgicas e inflamatórias. Além disso, não raro, os poluentes vão até a corrente sangüínea, causando complicações em diversos órgãos do organismo.
Esses estudos afirmam
que a queima libera gás carbônico, ozônio,gases de nitrogênio e de enxofre (responsáveis pelas chuvas ácidas), liberam também a indesejada fuligem da palha queimada (que contém substâncias cancerígenas) e provocam perdas significativas de nutrientes para as plantas e facilitam o aparecimento de ervas daninhas e a erosão, devido à redução da proteção do solo. As internações por problemas respiratórios, intoxicações e asfixias aumentam consideravelmente durante a "safra" da fuligem.

Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia

28 de out. de 2007

Programa do Álcool Combustível

Para fazer frente ao petróleo como combustível, o Governo Brasileiro vem investindo no programa dos biocombustíveis como sendo a única alternativa cabível, aliada ao fato de ser uma tecnologia 100% brasileira.
Os problemas na utilização do petróleo são bastante conhecidos, entre eles estão a emissão de monóxido de carbono, óxidos de enxofre, benzeno e compostos de chumbo e as conseqüências destas emissões no efeito estufa e na saúde da população. Além das oscilações no preço do barril de petróleo causadas pelas crises internacionais.
O Governo Brasileiro, no entanto, se esquece de dizer que, apesar do álcool ter a vantagem de ser uma fonte de energia renovável e menos poluidora na sua utilização final, traz consigo outros graves problemas, como as conseqüências da monocultura de açúcar, pelas condições sociais da mão de obra utilizada na produção da cana-de-açúcar e o enorme impacto ambiental causado pela queima da palha nos canaviais. Além do que, com os biocombustíveis, saímos da boca do lobo (produtores internacionais de petróleo) para cairmos nas garras do urso (usineiros).

Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia

27 de out. de 2007

Resposta do Gabinete Pessoal do Presidente da República

Prezada Senhora,
Registramos o recebimento de sua mensagem. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradece os comentários.
Cordialmente,
Claudio Soares Rocha
Diretoria de Documentação Histórica
Gabinete Pessoal do Presidente da República

Resposta do Gabinete da Presidência da OAB/RS

Prezada Senhora Leysa Vidal,

Ao tempo em que acusamos o recebimento de seu e-mail, agradecemos o referido contato.

Gratos pela remessa de tal informação, externamos votos de apreço e consideração.

Atenciosamente,

Gabinete da Presidência da OAB/RS
www.oabrs.org.br

Resposta da Coordenadoria de Comunicação e Atendimento Fundo Nacional do Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente

Prezada Leysa,
Obrigado por escrever ao FNMA. Para nós é uma grande satisfação receber suas sugestões e críticas, poder esclarecer-lhe dúvidas ou mesmo oferecer–lhe informações sobre nossas atividades.
Apesar de entendermos a relevância da questão apresentada, o FNMA não tem competência para agir nesse caso. O FNMA foi criado com o objetivo principal de dar apoio financeiro a projetos que visem ao uso racional e sustentável dos recursos naturais e à manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental.
Sugerimos entrar em contato com a Assessoria de Comunicação - ASCOM do MMA no e-mail paula.ramos@mma.gov.br [nota do blog: também foi enviado e-mail para a ASCOM do MMA]
Atenciosamente,
Coordenadoria de Comunicação e Atendimento Fundo Nacional do Meio Ambiente Ministério do Meio Ambiente
Tel: (55 61) 3214-8354
Fax: (55 61) 3214-8321
http://www.blogger.com/www.mma.gov.br/fnma

25 de out. de 2007

Carro Movido a Ar Comprimido

Há alguns anos atrás vi na tv uma reportagem sobre um carro movido a ar comprimido cujos protótipos já estavam prontos e começariam a rodar em Paris. Nunca mais ouvi falar nada a respeito.
Resolvi pesquisar na internet e descobri que ele já está prestes a ser fabricado e comercializado ao redor do mundo.
Este carro, além de ser muito econômico (estimativa de dois centavos por quilômetro) e não ser poluente, ainda limpa o ar - conforme reportagem abaixo do site Ambiente Brasil:
"O carro a ar comprimido, inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do Século 21. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade de até 110/130 km/h, com um custo R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km corridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não somente não poluir a atmosfera como, também, a de purificar o ar.
O grupo MDI - Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará circulando nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá."
Maiores informações podem ser encontradas no site do fabricante, do Correio Brasiliense, no Ambiente Brasil e nos vídeos do Youtube (os links estão abaixo).
A sua participação é muito importante e bem-vinda neste blog.