Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

Vídeos sobre Aquecimento Global

Clique para adicionar nosso Feed

Add to Google Reader or Homepage

4 de mar. de 2008

Aumento dos preços dos alimentos veio para ficar

Mercados
Das alterações sociais às geográficas
As razões por detrás do aumento do preço dos alimentos
2008/02/06 13:58 Paula Gonçalves Martins
Clima, água, terrenos, alimentação estão entre as causas. A subida das cotações das matérias-primas agrícolas e, por consequência, de muitos alimentos, deve-se a variados factores.
(...)
Biocombustíveis roubam espaço aos alimentos
Também a pressionar em alta a procura estão os biocombustíveis, tanto na Europa como nos EUA, onde se pretende incrementar a utilização de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis (como o petróleo), com particular destaque para os biocomustíveis (de que é exemplo o etanol), produzidos a partir de matérias-primas agrícolas, como o milho (EUA), ou mesmo a cana de açúcar (Brasil).
Prevê-se que a utilização de etanol triplique até 2012 nos EUA. Muitos agricultores optaram por se concentrar na produção de milho, desviando-se da produção de trigo e soja, contribuindo para a enorme subida de preços destes cereais.
(...)
Em termos globais, para serem atingidos os objectivos de aumento de produção de biocombustíveis até 2015, os terrenos adicionais necessários para a produção de cereais seriam de 80 milhões de hectares, uma área superior a França, Portugal e Suíça juntos.
(...)
Sob a atenção dos investidores está também a escassez de água potável. A produção agrícola consome 70% da água, a nível mundial.
A título de exemplo, a produção de uma laranja consome 50 litros de água; a produção de 1 kg de milho consome 1.000 litros, enquanto a produção de 1 kg de carne precisa no mínimo de 5.000 litros de água.
Clima não ajuda
Por outro lado, as alterações climáticas, que estão a levar a condições extremas, tenderão a condicionar cada vez mais as colheitas agrícolas. Em 2007, chuva a mais no continente europeu e chuva a menos na Austrália comprometeram decisivamente as colheitas de trigo. Estima-se que o aquecimento global possa reduzir a produção agrícola em cerca de 15% até 2020.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=912251&div_id=1727

Nenhum comentário: