Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

Vídeos sobre Aquecimento Global

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15 de jan. de 2008

Crise? Que crise? Clientes, distribuidor e produtor discutem gás no Rio - O Globo Online - Míriam Leitão

Neste momento, grandes consumidores de gás, CEG, Petrobras e governo do Rio estão reunidos na Firjan para tentar resolver como ficará a questão das empresas que usam o gás como fonte de energia. A maioria dessas indústrias, antes, usava óleo, porém, com os programas de incentivo, fizeram a conversão. Agora, diante da escassez, elas estão tendo que se tornar "flexíveis" em relação à fonte de energia e, claro, isso tem um custo.
O que os grandes consumidores industriais estão propondo é que a verba para fazer as mudanças necessárias para que elas possam usar óleo novamente tenha origem nos acertos da revisão tarifária. Explicando: ao longo do ano passado, já deveria ter sido revista a tarifa do gás ao consumidor. Pelos fatores que são levados em conta ao fazer a revisão, a tarifa deveria ter uma alta menor, ou cair um pouco. A proposta dos grandes consumidores, porém, é que ela se mantenha e que, com o excedente, seja criado um fundo que poderia financiar os problemas criados pela escassez de gás. Simplificando, é isso. O argumento dos industriais é que "é preciso flexbilizar o consumo de quem pode flexibilizar para garantir que haverá gás nas residências".
A situação do Rio é um pouco mais complicada que a de São Paulo porque lá a Petrobras conseguiu fechar um acordo com a Comgás. Tanto que o gás nacional aumentou agora 25%, e o preço dele ficou mais caro que o que vinha da Bolívia.

Lula faz declaração contraditória sobre crise energética - O Globo Online - Míriam Leitão

O presidente Lula fez uma declaração contraditória hoje pela manhã sobre a crise de energia. De uma lado, chama a crise de boato e se esquece que ela é uma hipótese levantada pelo próprio presidente da Aneel, Jerson Kelman. Do outro lado, na mesma fala, Lula trabalha com cenários de retirar gás veicular dos carros e, em seguida, das empresas. Isso mostra que existe um quadro de crise, no qual estas duas medidas seriam tomadas. Tirar o gás dos veículos fere os interesses econômicos dos motoristas de táxi que investiram na conversão do carro para o gás, com incentivo do governo, anos atrás. De qualquer maneira, esta é a coisa mais sensata a fazer, pois, como já postamos aqui, isso significa produzir mais 1.500 MW de energia. As indústrias termelétricas não conseguem atingir o máximo de sua capacidade justamente porque não há gás suficiente. Elas devem ter prioridade porque temos álcool e gasolina para abastecer os carros. O segundo ponto é bem mais complicado. As empresas que hoje usam gás ao invés de outras fontes de energia, fizeram obras e investimentos também incentivados pelo governo. Não é fácil transformar de volta, como também já mostramos aqui no site. Mas o pior da declaração do presidente é chamar de boato o que é fato. Existe, sim, o risco de faltar energia no país em 2008. Lula deveria trabalhar com os piores cenários para tomar medidas certas a fim de evitá-los. Essa é a melhor atitude de um governante sensato. http://oglobo.globo.com/online/economia/miriam//

Multinacionais fazem pressão por acordo climático - BBC Brasil

Mais de 150 empresas multinacionais publicaram uma declaração conjunta advertindo que o fracasso em se fechar um acordo para reduzir as emissões de gás carbônico prejudicaria o crescimento econômico global.

Em um anúncio de duas páginas publicado nesta sexta-feira no jornal britânico Financial Times, as empresas pedem aos líderes mundiais que fechem um acordo obrigando os países a cumprir metas para a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa.
As empresas, entre elas Coca-Cola, Shell, Phillips e Volkswagen, afirmam precisar que os governos definam claramente o quanto eles esperam cortar em suas emissões no futuro, para que elas possam investir em tecnologias para diminuir essas emissões.
“As evidências científicas são esmagadoras. As mudanças climáticas apresentam riscos econômicos globais, sociais, ambientais e econômicos muito altos, e exigem uma resposta global urgente”, diz a carta, assinada pelo Grupo de Líderes de Corporações para Mudanças Climáticas Príncipe de Gales.
Benefícios
As empresas afirmam acreditar que os benefícios de uma ação forte e antecipada contra as mudanças climáticas são maiores que os custos de não agir.
"Se as mudanças climáticas não diminuírem, os custos econômicos e geopolíticos podem ser muito severos e ter efeitos globais. Todos os países e economias serão afetados, mas serão os países mais pobres que vão sofrer mais e mais cedo.”
“Os custos de ações para reduzir as emissões de gás carbônico para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas são administráveis, especialmente se guiados por uma visão internacional comum”, afirma a carta.
“Em resumo, nós acreditamos que o combate às mudanças climáticas é a estratégia de crescimento. Ignorá-lo será prejudicar o crescimento econômico.”
As empresas pedem ainda que as metas para a redução dos gases causadores do efeito estufa sejam guiadas pela ciência, em primeiro lugar.
A iniciativa, em parceria com a Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, foi anunciada às vésperas da Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU a ser realizada em Bali, na Indonésia.
Os empresários pedem ainda que os líderes mundiais não percam a oportunidade em Bali de chegar a um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071130_ftcartaaberta_ba.shtml

VEJA A DECLARAÇÃO NA ÍNTEGRA ATRAVÉS DO LINK:
http://www.balicommunique.com/index.html

Salão de Detroit mostra automóveis mais 'verdes' - DIÁRIO DE NOTÍCIAS (Portugal)

LEONOR MATIAS
As maiores construtoras automóveis estão mais ecológicas. Em Detroit, no Salão Automóvel que ontem foi inaugurado para os profissionais (entre dos dias 19 e 27 abre ao grande público), estão expostos os últimos modelos de carros eléctricos e híbridos desenvolvido. E entre eles encontra-se o primeiro híbrido de fabrico chinês. Esta aposta das marcas vem demonstrar que os consumidores norte -americanos começam a despertar para as tecnologias amigas do ambiente (e de menores consumos, dado o elevado preço do petróleo), apesar de não prescindirem de veículos de alta cilindrada. O Cobo Center, onde desde 1907 se realiza o salão automóvel de Detroit, ameaça destronar os congéneres europeus, nomeadamente os salões de Genebra e Frankfurt, face à quantidade de apresentações inovadoras previstas para os próximos dias. São mais de 50 as novidades prometem apresentar.A jogar em casa, o grupo General Motors (GM) concentrou logo no primeiro dia as atenções com a apresentação da versão final do Chevrolet Volt, um carro electro-híbrido, que será lançado no mercado em 2010. O gigante americano, que perdeu a liderança mundial para a rival nipónica Toyota, quer deixar bem claro no primeiro grande certame automóvel do ano que pretende voltar a liderar as vendas mundiais. Além do Chevrolet Volt, a GM levou a Detroit, o concept-car a hidrogénio Cadillac Provoq, o mais recente exemplo do revolucionário sistema de propulsão E-Flex. Ao contrário do Opel Flextreme, que está equipado com extensor de autonomia diesel, o sistema de pilha de combustível a hidrogénio e a bateria de iões de lítio do Provoq prescinde totalmente de combustíveis fósseis e só emite água. O custo de circular com um veículo equipado com tecnologia E-Flex (motor eléctrico) ronda 1,5 euros por cada cem quilómetros percorridos. Este custo é quase cinco vezes mais baixo que o custo de utilização de um automóvel convencional a gasóleo. As marcas japonesas e coreanas não faltaram, mas as chinesas concentram atenções, sobretudo a ByD, conhecida por copiar as alemães Mercedes e BMW, e que apresentou o primeiro híbrido chinês.
http://dn.sapo.pt/2008/01/14/economia/salao_detroit_mostra_automoveis_mais.html

Ingleses querem adiar uso de biocombustível - Terra

Flora Holzman
A Real Sociedade, academia de ciência da Grã-Bretanha, sugere ao governo do Reino Unido que fixe metas nacionais de redução das emissões de gases estufa por tipo de biocombustível, em vez de apenas recomendar o uso desses combustíveis de forma aleatória. Isso porque, na avaliação de especialistas encarregados do relatório divulgado nesta segunda-feira, nem todos os combustíveis renováveis podem, sozinhos, garantir a sustentabilidade do sistema de transportes e a redução das emissões de CO2.
O documento de 79 páginas propõe indagações como: "Que extensão de terra será necessária ao cultivo de insumos destinados à produção de biocombustíveis em quantidade suficiente para que a Grã Bretanha alcance suas metas de redução do uso de combustíveis fósseis? Que quantidade de biocombustíveis pode ser produzida global, nacional e regionalmente? Que impacto a produção de biocombustíveis terá no uso da terra e na qualidade de vida das populações envolvidas com o plantio de insumos?
A resposta exata para essas perguntas é difícil porque, na avaliação dos especialistas da Real Sociedade, comandados por John Pickett, as indagações envolvem diversas variáveis científicas, sociais, ambientais e econômicas. Entre essas variáveis o documento cita o risco de substituição de áreas hoje destinadas à produção de alimentos, o grau de eficiência na conversão de cada insumo (milho versus cana, entre outros exemplos), a localização do consumidor final e o tipo de uso que ele fará do biocombustível.
Para reduzir as incertezas a respeito das diferentes opções de biocombustíveis, a academia de ciências propõe que se estabeleçam critérios aplicáveis a todo o tipo de uso da terra, seja para a produção de alimentos ou não-alimentos; que se ampliem as pesquisas a respeito dos diferentes tipos de biocombustíveis, em particular observando de forma cientificamente sólida o potencial de redução de emissões de gases do efeito estufa de cada insumo.
A redução das emissões depende, por exemplo, de como a planta é cultivada, cresce e como seu combustível é usado. Por isso, nem sempre o aumento indiscriminado do uso de biocombustíveis leva automaticamente a uma redução das emissões, sublinha Pickett. Essas iniciativas, dizem os cientistas britânicos, não podem esperar, até porque muitos desses biocombustíveis já estão entrando no mercado.
A Real Sociedade também alerta para o risco de a Grã-Bretanha "exportar" problemas ambientais e sociais ao "importar" biocombustíveis de regiões em desenvolvimento sem qualquer critério de sustentabilidade, porque o país não possui terras suficientes para o cultivo de insumos destinados à produção do combustível. E recomenda que as compras externas de combustíveis renováveis privilegiem as regiões que reabilitem terras degradadas para o cultivo de plantas usadas na produção, em vez de destinarem terras férteis de bacias ou florestas para o cultivo de insumos.
(...)
http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI2234533-EI8935,00.html

14 de jan. de 2008

Etanol é ameaça ao cerrado, afirma relatório da ONU - BBC Brasil

Um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Programa de Meio Ambiente da ONU afirma que o cultivo de lavouras para a produção de etanol representa uma ameaça à biodiversidade do cerrado brasileiro.
Segundo o relatório Panorama do Meio Ambiente Global, "o Brasil espera dobrar a produção de etanol, um biocombustível 'moderno', nas próximas duas décadas".
"Para produzir matéria-prima vegetal suficiente para alcançar esses objetivos, a área cultivada está crescendo rapidamente", acrescenta o documento. "O crescimento das fazendas coloca em risco regiões ecológicas inteiras, como o cerrado."
Em outra parte do documento, a ONU diz que "com o possível aumento da exportação de etanol de países como o Brasil para a Europa, os Estados Unidos e o Japão, está aumentando a preocupação quanto à sustentabilidade de uma produção de biomassa em larga escala".
(...)
O cultivo extensivo de certas lavouras também é citado com uma ameaça à diversidade do planeta. Um exemplo usado pelo relatório do programa de Meio Ambiente da ONU é o aumento das áreas destinadas ao plantio de soja no Brasil.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071025_relatorioonu_etanolrg.shtml

Biocombustível já eleva preço de alimentos, diz FAO - BBC Brasil

Márcia Bizzotto
De Bruxelas
Um estudo divulgado pela FAO – o órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – nesta quinta-feira sugere que a crescente demanda por biocombustíveis pode estar levando a uma alta dos preços internacionais de alguns alimentos.
Segundo o estudo, os gastos globais com a importação de alimentos devem crescer 5% e atingir um valor recorde de US$ 400 bilhões neste ano.
A alta é puxada pelos preços de importação de grãos e óleos vegetais, usados em grande escala na produção de biocombustíveis – sobretudo nos derivados de milho.
Ainda de acordo com a FAO, o aumento dos gastos com as importações desses produtos em 2007 chegará a 13% em relação a 2006.
Observando esse dado vemos claramente que a demanda por biocombustíveis é o maior responsável pela subida dos preços (dos alimentos), apesar de ser impossível dizer exatamente qual a porcentagem de culpa atribuída a esse fator”, afirmou à BBC Brasil Abdolreza Abbassian, um dos autores do estudo.
(...)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070607_biocombustivel_bizzotto_mv.shtml

Especialista da ONU pede moratória de biocombustível - BBC Brasil

Grant Ferret
Nova York
Um especialista da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma moratória de cinco anos da produção de biocombustíveis, como o etanol.
Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, disse que teme que os biocombustíveis tragam mais fome.
"É um crime contra a humanidade converter terras para a agricultura em solo para produzir alimento a ser queimado como combustível", afirmou Ziegler, na sede da ONU, em Nova York.
Segundo o especialista suíço, em cinco anos os avanços tecnológicos permitirão o uso de subprodutos agrícolas como espigas depois de retirados os grãos de milho e folhas de bananeiras, para produzir combustíveis, e não as colheitas de alimentos em si.
O aumento da produção de biocombustível foi impulsionado em parte pelo desejo de encontrar alternativas ao petróleo que sejam menos danosas ao meio ambiente.
Os Estados Unidos desejam ainda reduzir sua dependência da importação de petróleo de regiões do mundo onde haja instabilidade política.
Mas a tendência contribuiu para um grande aumento no preço dos alimentos, uma vez que agricultores, especialmente nos Estados Unidos, substituem suas culturas de soja e trigo por milho, a ser transformado em etanol.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), manifestou preocupação de que a crescente tendência global de usar grãos como fonte de combustível possa ter graves implicações para as populações mais pobres.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071027_etanolziegler.shtml

Etanol é 'ameaça disfarçada de verde', dizem ambientalistas - BBC Brasil

Pablo Uchoa
De Londres
Cerca de 200 organizações ambientalistas assinaram uma carta aberta em que qualificam de "grave ameaça disfarçada de verde" a idéia de elevar a produção e o consumo de biocombustíveis no mundo.
O documento, divulgado em Madri, na Espanha, critica duramente a União Européia, que em março deste ano fixou metas de utilização de biocombustíveis, mas um porta-voz das entidades condenou também o entusiasmo brasileiro com as iniciativas neste sentido.
"A UE sugere que grande parte dos cultivos destinados a 'bio'-combustíveis terão de ser produzidos nos países do hemisfério sul e exportados para a Europa", afirma o texto.
"Ainda que isto pareça uma grande oportunidade para as economias do sul, a realidade demonstrou que os monocultivos para 'bio'-combustíveis, como de palmeiras, soja, cana-de-açúcar e milho, conduzem a uma maior destruição da biodiversidade e do sustento da população rural."
(...)
O porta-voz da Ecologistas en Acción, Tom Kucharz, disse que a maior demanda por biocombustíveis vai exercer pressão ambiental e fomentar disputas por terras "nas áreas ecologicamente mais frágeis do globo", entre elas o Brasil.
(...)
É preciso falar das conseqüências nefastas dos biocombustíveis. A iniciativa de frear a mudança climática pode colaborar para a desaparição das matas nativas, o que vai contra o próprio objetivo.

Tom Kucharz, Ecologistas en Acción
"Não entendemos o entusiasmo brasileiro em relação aos biocombustíveis, porque o Brasil tem grande experiência no tema, e conhece os efeitos negativos de uma má gestão da selva amazônica, que é um patrimônio da humanidade", disse Kucharz.


Direitos humanos

Segundo ele, os efeitos também serão sentidos em outros países do hemisfério sul, especialmente na África e na América do Sul.
(...)
"Graves atentados contra os direitos humanos foram registrados em plantações de cana-de-açúcar, palmeira e soja no Brasil, na Argentina, Paraguai, Colômbia e Sudeste asiático", afirma o manifesto.
Nesses países, elas afirmam, são comuns "os casos de escravidão, salários de miséria, condições precárias de trabalho, conflitos violentos por terra, mortes e graves problemas de saúde devido à utilização de produtos químicos e ao desflorestamento."
Par Kucharz, "a destinação de terras agrícolas para produzir 'culturas energéticas' em vez de alimentos – sendo que 850 milhões de pessoas passam fome no mundo – viola gravemente o direito à alimentação."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070419_ambientalistasbiocombustiveispu.shtml

Painel da ONU alerta para mudança 'irreversível' do clima - BBC Brasil

Pablo Uchoa
Enviado especial a Valência (Espanha)
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu nesta sexta-feira, em Valência (Espanha), seu relatório político sobre o estado do clima no planeta, alertando para impactos "irreversíveis" caso os governos não tomem medidas concretas contra o aquecimento global.
O documento final – que terá grande peso nas negociações sobre o clima que ocorrem daqui a um mês em Bali, na Indonésia – contém um trecho que foi questionado pelos Estados Unidos em negociações que se arrastaram diversas vezes até depois das dez horas da noite.
Em inglês, a frase afirma que "as atividades humanas podem levar a impactos e mudanças climáticas abruptas e irreversíveis". Na quarta-feira, a delegação americana manifestava objeções e tentava retirar o trecho do relatório.
Os Estados Unidos, que não ratificaram o Protocolo de Kyoto e foram acusados de tentar minar as discussões sobre o clima na reunião do G8, na Alemanha, são apontados como partidários de "suavizar" também as conclusões do IPCC.
Quanto mais forte a linguagem utilizada pelo IPCC, mais pressão os governos sofrerão para adotar medidas urgentes contra a mudança climática.
Na abertura da conferência do IPCC, na segunda-feira, o chefe da Agência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês), Yvo de Boer, disse que não agir neste sentido seria "criminoso".
Conclusões
Por ser em última instância um órgão governamental (o IPCC é formado por cientistas reconhecidos, indicados por governos), o painel da ONU emite conclusões que os executivos não podem simplesmente ignorar depois.
Depois que o IPCC recebeu o prêmio Nobel da Paz junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, hoje um ativista ambiental, a opinião pública e a atenção da mídia aumentaram a pressão para que os alertas contra o aquecimento global sejam levados a sério.
Em Valência, nenhum governo questionou a base científica de que a ação humana emite gases que causam o efeito estufa e são responsáveis pela maior parte do aquecimento global nos últimos 50 anos.
Além disso, novas pesquisas permitiram aos cientistas do IPCC afirmar que a temperatura da Terra pode subir entre 1,1ºC e 4ºC até 2100, com o derretimento das camadas polares fazendo os oceanos se elevarem entre 18 cm e 58 cm no período.
Ao falar dos impactos da mudança climática, o painel chancelou a hipótese de que uma elevação de 2ºC na temperatura da Terra colocará em risco de extinção um terço das espécies do mundo, modificando o meio ambiente planetário de maneira tal que 1 bilhão de pessoas estarão vulneráveis à fome, à sede e a doenças.
(...)http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071116_ipccrelatoriopu.shtml

Cientistas fazem apelo por ação contra aquecimento - BBC Brasil

Eric Brücher Camara
Enviado especial a Bali (Indonésia)
Um grupo de cientistas, entre eles integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), lançou nesta quinta-feira, na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bali, na Indonésia, um apelo aos negociadores para cortar as emissões de gases do efeito estufa pela metade até 2050, de forma a garantir que nos próximos 10 a 15 anos elas atinjam um pico e comecem a cair.
De acordo com o documento, batizado de "Declaração de Bali sobre o Clima por Cientistas", são necessárias medidas imediatas, a partir da reunião que termina no dia 14 de dezembro, para evitar que "milhões de pessoas fiquem sob risco de ondas de calor, secas, enchentes e tormentas, com cidades e litorais ameaçados pela elevação do nível do oceano e muitos ecossistemas, espécies de animais e plantas sob sério perigo de extinção".
"Para os negociadores do clima cumprirem o seu trabalho, eles precisam se dar conta do que a ciência do clima lhes diz: a mudança climática é real e urgente e requer forte ação agora. Não há tempo para procrastinar", disse em Bali o professor Richard Sommerville, um dos mais respeitados meteorologistas do mundo.
Ao lado de Sommerville, alguns dos cientistas mais reconhecidos em pesquisas sobre mudança climática assinam a dura mensagem, endereçada diretamente aos mais de 190 países que participam do encontro da ONU na Indonésia.
"O mundo pode ter apenas 10 anos para começar a inverter a atual tendência de crescimento das emissões", afirma o documento divulgado nesta quinta-feira.
Objetivo claro
O objetivo dos mais de 200 cientistas que assinaram o manifesto é forçar os negociadores a chegar a um acordo que vise a evitar o aumento de 2 graus na temperatura global, como indicam as evidências científicas ratificadas pelo próprio IPCC.
"Entre 1970 e 2004 houve um aumento de 80% na concentração de CO2. As soluções já existem, mas não há varinha de condão. É preciso agir agora", disse o cientista australiano Matthew England, um dos idealizadores do documento.
O manifesto repercutiu positivamente entre outros integrantes da comunidade científica e ganhou aplausos de outra associação, a União dos Cientistas Preocupados (UCS, na sigla em inglês).
"Tanto os países em desenvolvimento quanto os industrializados precisam fazer cortes robustos, e os Estados Unidos precisam cortar emissões pelo menos 80% abaixo dos níveis de 2000 até o ano 2050", afirmou o coordenador do programa de Mudança Climática da UCS, Peter Frumhoff, que assinou um estudo que identifica a necessidade destes cortes nas emissões americanas para que a média de aquecimento global não ultrapasse os dois graus.
Desde segunda-feira, negociadores de governos de todo o mundo estão reunidos em Bali para tentar fechar um plano de ação para que nos próximos dois anos seja possível apresentar aos líderes mundiais um projeto de acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que vigora atualmente.
(...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_baliaquecimentoebc_ac.shtml

Biocombustíveis ameaçam 'vestir um santo para desvestir outro', diz jornal - BBC Brasil

A produção de biocombustíveis ameaça “vestir um santo para desvestir outro” quando se trata do combate às mudanças climáticas globais, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário espanhol La Vanguardia.
O jornal observa que os biocombustíveis “são uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo para lutar contra as mudanças climáticas, porque não geram dióxido de carbono (CO2), que é o principal causador do efeito estufa”.
A reportagem comenta, no entanto, que “para produzir as enormes quantidades de biocombustíveis que são necessárias começaram a derrubar selvas virgens em muitos lugares do planeta, como Brasil ou Indonésia”.
Gravíssimo problema
Segundo o Vanguardia, isso “cria um outro gravíssimo problema ecológico”, pela desaparição dos grandes bosques que funcionam como grandes pulmões para absorver o CO2 da atmosfera.
“Tudo isso além dos graves problemas sociais e da fome que se produzem por causa da substituição dos cultivos”, afirma o jornal.

(...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071211_pressvanguardiabiocombustiveisrw.shtml

UE promete rever meta para uso de biocombustíveis - BBC Brasil em 14/01/2008

Roger Harrabin
Analista de meio ambiente da BBC
O comissário europeu para o meio ambiente, Stavros Dimas, disse à BBC que será melhor para a União Européia não cumprir sua meta de elevar a 10% a proporção do uso de biocombustíveis em relação ao total de combustíveis do que correr o risco de prejudicar o ambiente.
Segundo Dimas, a União Européia não previu os potenciais problemas provocados pelo uso de biocombustíveis.
Estudos recentes advertiram sobre os aumentos de preços de alimentos e a destruição de áreas de florestas em conseqüência da produção de biocombustíveis.
(...) Há dois anos, os biocombustíveis pareciam a saída perfeita para os fabricantes de carros sob pressão para cortar as emissões de gases poluentes.
Ao invés de revolucionar os projetos de carros, eles poderiam reduzir a emissão de poluentes se os motoristas usassem mais combustíveis produzidos a partir de plantas, que teriam retirado CO2 da atmosfera durante seu crescimento.
A União Européia agarrou a idéia e estabeleceu suas metas de biocombustíveis.
Desde então, estudos advertiram que alguns tipos de biocombustíveis quase não cortam as emissões e que outros podem levar à destruição de florestas, elevar o preço dos alimentos ou levar empresas com dinheiro a expulsar as pessoas de suas terras para convertê-las para o cultivo de matérias primas para biocombustíveis.
"Nós temos visto que os problemas ambientais provocados pelos biocombustíveis e também os problemas sociais são maiores do que pensávamos antes", disse Dimas à BBC. "Então temos que avançar com cuidado."
(...)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080114_biocombustiveisuerw.shtml

13 de jan. de 2008

Depois de cinco altas seguidas, álcool fica praticamente estável - Diário OnLine em 29 de dezembro de 2007

Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
Finalmente a alta do preço do álcool dá sinais de que vai brecar. Depois de cinco semanas de aumentos consecutivos, o custo do litro do combustível registrou na semana passada um reajuste de apenas 0,08% nos postos do Grande ABC.
(...) desde o começo de novembro o combustível já ficou R$ 0,259 mais caro, passando de um preço médio de R$ 1,01 para R$ 1,269.
Esse aumento, de 25,6%, foi causado pelo alto consumo do combustível registrado em outubro e novembro. O temor agora é que o período da entressafra de cana-de-açúcar – quando o preço do álcool tende a subir – encareça novamente o combustível nas usinas e, por conseqüência, nos postos.

http://economia.dgabc.com.br/materia.asp?materia=623303

Reajuste no preço do gás já chegou ao consumidor - Gazeta do Povo, em 04 de janeiro de 2008

O reajuste do gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás de cozinha – para uso comercial e industrial já chegou aos revendedores do Paraná e foi integralmente repassado aos consumidores. Um aumento de 15% no preço do combustível nas refinarias foi anunciado pela Petrobrás há uma semana, em e-mail enviado às companhias distribuidoras – que, segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás do Paraná (Sinregás-PR), já estão cobrando mais dos revendedores, responsáveis pela venda do gás envasado em botijões e cilindros.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/impressa/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=726479&tit=Reajuste-no-preco-do-gas-ja-chegou-ao-consumidor

Risco de paralisação - Diário de Cuiabá em 13 de janeiro de 2008

Alguns postos da BR-364 já estão vendendo o litro do óleo diesel por até R$ 2,55 nos pagamentos a prazo

TÂNIA NARA MELO
Da Reportagem
Vivendo um período crítico com a escassez de fretes, os caminhoneiros se mostram preocupados com um possível aumento no preço do óleo diesel. Alguns postos já compraram o produto com preço diferenciado neste início de ano. O aumento, que seria motivado pela adição do biodiesel ao combustível, poderá levar a uma paralisação do setor.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=306647

Racionar gás é alternativa a apagão - O ESTADO DE S. PAULO em 13 de janeiro de 2008

Renée Pereira
A salvação do setor elétrico brasileiro pode estar num racionamento de gás natural para a indústria ou automóveis. Se as chuvas não encherem os reservatórios nas próximas semanas, a solução para evitar cortes de eletricidade, conforme decretou o presidente Lula, seria acionar todas as térmicas existentes, com capacidade para 10 mil megawatts (MW). O problema é que, além da escassez de água, falta gás para atender a todos os mercados. “A principal pergunta a ser respondida agora é como será compartilhado o combustível para indústria, setor elétrico e setor automotivo”, questiona o presidente da consultoria Andrade & Canellas, João Mello. Hoje, o consumo de gás natural no País está em torno de 45 milhões de metros cúbicos por dia, sendo 55% da indústria. Se todas as térmicas fossem acionadas, haveria necessidade de 50 milhões de metros cúbicos por dia só para produzir energia elétrica. Hoje, para pôr em operação algumas usinas, já há falta de gás. De acordo com o relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado na quinta-feira, seis usinas produziram abaixo do programado por indisponibilidade de gás natural. Ou seja, não tem combustível para todo mundo. E o governo sabe disso. A possibilidade de ter de cortar o fornecimento de gás para alguns setores foi admitida pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante entrevista concedida na quinta-feira, em Brasília.

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/13/eco-1.93.4.20080113.1.1.xml

Biodiesel: será que ele é perfeito? - O POVO ONLINE - 12/01/2008

Silvio Mauro
Muito se fala, hoje, nas vantagens do biodiesel, combustível produzido a partir de plantas oleaginosas e que pode substituir o diesel derivado do petróleo. Como combustível fóssil, o diesel joga na atmosfera poluentes como o monóxido de carbono, gás altamente tóxico, enquanto no biodiesel esse problema é ínfimo. Além dessa vantagem, o biodiesel é renovável e pode gerar emprego renda para milhões de pessoas em todo o mundo - aí incluindo o seco e árido sertão nordestino, com enorme potencial de produção de mamona. Coincidência ou não, no entanto, surgiu no Cariri, no sul do Ceará, uma voz que destoa da unanimidade que se formou em torno do chamado combustível "do futuro" e "limpo". DADOS INCONCLUSOS Natural da cidade do Crato, a pesquisadora Mona Lisa Moura é mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará e atualmente faz doutorado no Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, que trabalha em parceria com o Departamento de Química Inorgânica da Universidade de Málaga, na Espanha, com apoio do CNPq. Sua tese é centrada em um tema, no mínimo, polêmico. Entre outras coisas, ela evidencia que alguns estudos realizados em todo o mundo com o biodiesel detectaram que, embora lance menos derivados de carbono na atmosfera que o diesel de petróleo, não é tão maravilhoso quanto se pensa. Mona Lisa afirma que, em alguns motores rodando apenas com biodiesel, ele pode gerar em maior quantidade o componente químico NOx, que tem como um dos subprodutos o gás N2O, que contribui para o chamado efeito estufa, que causa o aquecimento da atmosfera do planeta. "10% do NOx é desse gás", explica ela. POUCA PREOCUPAÇÃO NO BRASIL COM O PROBLEMA No estudo, um dos problemas detectados pela pesquisadora é que a questão é bastante abordada na Europa, mas pouco se fala dela no Brasil. Lá, inclusive, já existe legislação obrigando a redução na emissão de NOx. E nesse ponto surge outra dificuldade: os catalisadores geralmente empregados comercialmente nestes sistemas são os constituídos por misturas contendo um elemento tóxico chamado Vanádio. E mesmo com o biodiesel, o problema persiste. Aí, entra ainda outra questão: com a produção em larga escala do biodiesel, como vai ser o descarte desse material? O combustível "limpo" vai se tornar mais um vilão do meio ambiente?

http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/motor85/758079.html

Sefaz interdita usina de biodiesel em Sinop - Só Notícias, em 12 de janeiro de 2008

Oito usinas de biodiesel, em Mato Grosso, estão interditadas pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) por problemas cadastrais, que inclui dados incorretos no cadastro junto à secretaria, e de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com cálculos da Sefaz, cada uma das unidades que opera irregularmente no Estado, é responsável por uma perda de até R$ 1,2 milhão/ano na arrecadação do imposto, de acordo com A Gazeta.Uma das empresas lacradas está localizada em Sinop. O nome não foi divulgado pela Sefaz. Foram interditas outras em Rondonópolis, Campos de Júlio, Sapezal, Várzea Grande, Cuiabá e Nova Ubiratã. O motivo da interdição pela ANP foi a não autorização para produção e comercialização do biocombustível. Na semana da fiscalização, 23 estabelecimentos foram vistoriados. Fonte: Só Notícias/Angela Fogaça

http://www.sonoticias.com.br/mostra.php?id=59833

BBC Brasil em 04/01/2008: Indianos e franceses desenvolvem carro a ar comprimido; assista

Um carro movido a ar comprimido pode começar a ser produzido no final do ano para futura venda na Índia e na Europa.
Isso é o que esperam os projetistas franceses, que assinaram um contrato com a maior fabricante de veículos da Índia, a Tata Motors, para desenvolver a tecnologia.
A equipe é chefiada por Guy Nègre, um ex-engenheiro de Fórmula Um.
A expectativa é de que, além de não prejudicar o meio ambiente, o carro não pese no bolso.
Com o equivalente a menos de R$ 4 por tanque, os engenheiros dizem que o carro pode percorrer 200 km.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080104_carroaar_texto.shtml


Nota: existe um vídeo disponível no corpo da notícia na BBC Brasil -

GLOBO ONLINE em 04/01/2008: Indianos e franceses desenvolvem carro a ar comprimido

Um carro movido a ar comprimido pode começar a ser produzido no final do ano para futura venda na Índia e na Europa.
Isso é o que esperam os projetistas franceses, que assinaram um contrato com a maior fabricante de veículos da Índia, a Tata Motors, para desenvolver a tecnologia.
A equipe é chefiada por Guy Nègre, um ex-engenheiro de Fórmula Um.
A expectativa é de que, além de não prejudicar o meio ambiente, o carro não pese no bolso.
Com o equivalente a menos de R$ 4 por tanque, os engenheiros dizem que o carro pode percorrer 200 km.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/04/327880965.asp

Revista Auto Esporte em 08/01/2008: Carro movido a ar deverá ser produzido neste ano

Por Marina Franco
Graças à parceria da fabricante Tata com a empresa Moteur Developpement International (MDI), o carro movido a ar deverá ser produzido na Índia ainda neste ano, de acordo com o jornal AutomotiveNews. Criado pelo fundador da MDI, Guy Negre, o modelo é equipado com motor de 50 cv propulsionado a ar comprimido, que fica estocado em tanques de fibra de carbono de 90m3. O nível de emissão de partículas de carbono é zero. Serão produzidas duas versões do automóvel: a MiniCat, para uso urbano, e a CityCat que, apesar do nome, é feita para percursos de longa distância. Também serão produzidos dois tipos de motores, um movido somente a ar, com velocidade máxima de 50 km/h, e outro híbrido, que acima de 50 km/h funciona com combustível. A empresa também tem planos de desenvolver o veículo nas versões picape e van. -->
http://revistaautoesporte.globo.com/Autoesporte/0,6993,EAD1668451-1953,00.html

G1 da Globo, em 05/01/2008: Empresa francesa apresenta motor de ar comprimido, que não polui

Guy Negre, presidente da empresa francesa MDI Enterprises, apresentou nesta sexta-feira (4), na França, sua nova invenção. Trata-se de um motor que funciona com ar comprimido e que não emite nenhum tipo de gás poluente. Recentemente a empresa assinou contrato com a montadora indiana Tata, especializada na produção de veículos com energias alternativas.Segundo os engenheiros, o carro pode percorrer 200 km com um tanque, que custaria menos de R$ 4.
Empresa assinou contrato com a montadora Tata, que produz veículos com energias alternativas.
Motor funciona com ar comprimido e não emite nenhum tipo de gás poluente. (Foto: Reuters)
http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL247552-9658,00-EMPRESA+FRANCESA+APRESENTA+MOTOR+DE+AR+COMPRIMIDO+QUE+NAO+POLUI.html