Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

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15 de jan. de 2008

Ingleses querem adiar uso de biocombustível - Terra

Flora Holzman
A Real Sociedade, academia de ciência da Grã-Bretanha, sugere ao governo do Reino Unido que fixe metas nacionais de redução das emissões de gases estufa por tipo de biocombustível, em vez de apenas recomendar o uso desses combustíveis de forma aleatória. Isso porque, na avaliação de especialistas encarregados do relatório divulgado nesta segunda-feira, nem todos os combustíveis renováveis podem, sozinhos, garantir a sustentabilidade do sistema de transportes e a redução das emissões de CO2.
O documento de 79 páginas propõe indagações como: "Que extensão de terra será necessária ao cultivo de insumos destinados à produção de biocombustíveis em quantidade suficiente para que a Grã Bretanha alcance suas metas de redução do uso de combustíveis fósseis? Que quantidade de biocombustíveis pode ser produzida global, nacional e regionalmente? Que impacto a produção de biocombustíveis terá no uso da terra e na qualidade de vida das populações envolvidas com o plantio de insumos?
A resposta exata para essas perguntas é difícil porque, na avaliação dos especialistas da Real Sociedade, comandados por John Pickett, as indagações envolvem diversas variáveis científicas, sociais, ambientais e econômicas. Entre essas variáveis o documento cita o risco de substituição de áreas hoje destinadas à produção de alimentos, o grau de eficiência na conversão de cada insumo (milho versus cana, entre outros exemplos), a localização do consumidor final e o tipo de uso que ele fará do biocombustível.
Para reduzir as incertezas a respeito das diferentes opções de biocombustíveis, a academia de ciências propõe que se estabeleçam critérios aplicáveis a todo o tipo de uso da terra, seja para a produção de alimentos ou não-alimentos; que se ampliem as pesquisas a respeito dos diferentes tipos de biocombustíveis, em particular observando de forma cientificamente sólida o potencial de redução de emissões de gases do efeito estufa de cada insumo.
A redução das emissões depende, por exemplo, de como a planta é cultivada, cresce e como seu combustível é usado. Por isso, nem sempre o aumento indiscriminado do uso de biocombustíveis leva automaticamente a uma redução das emissões, sublinha Pickett. Essas iniciativas, dizem os cientistas britânicos, não podem esperar, até porque muitos desses biocombustíveis já estão entrando no mercado.
A Real Sociedade também alerta para o risco de a Grã-Bretanha "exportar" problemas ambientais e sociais ao "importar" biocombustíveis de regiões em desenvolvimento sem qualquer critério de sustentabilidade, porque o país não possui terras suficientes para o cultivo de insumos destinados à produção do combustível. E recomenda que as compras externas de combustíveis renováveis privilegiem as regiões que reabilitem terras degradadas para o cultivo de plantas usadas na produção, em vez de destinarem terras férteis de bacias ou florestas para o cultivo de insumos.
(...)
http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI2234533-EI8935,00.html

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