Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

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14 de jan. de 2008

Cientistas fazem apelo por ação contra aquecimento - BBC Brasil

Eric Brücher Camara
Enviado especial a Bali (Indonésia)
Um grupo de cientistas, entre eles integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), lançou nesta quinta-feira, na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bali, na Indonésia, um apelo aos negociadores para cortar as emissões de gases do efeito estufa pela metade até 2050, de forma a garantir que nos próximos 10 a 15 anos elas atinjam um pico e comecem a cair.
De acordo com o documento, batizado de "Declaração de Bali sobre o Clima por Cientistas", são necessárias medidas imediatas, a partir da reunião que termina no dia 14 de dezembro, para evitar que "milhões de pessoas fiquem sob risco de ondas de calor, secas, enchentes e tormentas, com cidades e litorais ameaçados pela elevação do nível do oceano e muitos ecossistemas, espécies de animais e plantas sob sério perigo de extinção".
"Para os negociadores do clima cumprirem o seu trabalho, eles precisam se dar conta do que a ciência do clima lhes diz: a mudança climática é real e urgente e requer forte ação agora. Não há tempo para procrastinar", disse em Bali o professor Richard Sommerville, um dos mais respeitados meteorologistas do mundo.
Ao lado de Sommerville, alguns dos cientistas mais reconhecidos em pesquisas sobre mudança climática assinam a dura mensagem, endereçada diretamente aos mais de 190 países que participam do encontro da ONU na Indonésia.
"O mundo pode ter apenas 10 anos para começar a inverter a atual tendência de crescimento das emissões", afirma o documento divulgado nesta quinta-feira.
Objetivo claro
O objetivo dos mais de 200 cientistas que assinaram o manifesto é forçar os negociadores a chegar a um acordo que vise a evitar o aumento de 2 graus na temperatura global, como indicam as evidências científicas ratificadas pelo próprio IPCC.
"Entre 1970 e 2004 houve um aumento de 80% na concentração de CO2. As soluções já existem, mas não há varinha de condão. É preciso agir agora", disse o cientista australiano Matthew England, um dos idealizadores do documento.
O manifesto repercutiu positivamente entre outros integrantes da comunidade científica e ganhou aplausos de outra associação, a União dos Cientistas Preocupados (UCS, na sigla em inglês).
"Tanto os países em desenvolvimento quanto os industrializados precisam fazer cortes robustos, e os Estados Unidos precisam cortar emissões pelo menos 80% abaixo dos níveis de 2000 até o ano 2050", afirmou o coordenador do programa de Mudança Climática da UCS, Peter Frumhoff, que assinou um estudo que identifica a necessidade destes cortes nas emissões americanas para que a média de aquecimento global não ultrapasse os dois graus.
Desde segunda-feira, negociadores de governos de todo o mundo estão reunidos em Bali para tentar fechar um plano de ação para que nos próximos dois anos seja possível apresentar aos líderes mundiais um projeto de acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que vigora atualmente.
(...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_baliaquecimentoebc_ac.shtml

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