Por que o carro movido a ar?

Porque é gravíssima a situação climática do planeta. Não é a toa que está havendo uma enorme mobilização no mundo todo acerca desse tema. Chegamos num ponto em que a sobrevivência da nossa espécie (e de outras centenas de espécies) está seriamente comprometida. Se não diminuirmos agora a quantidade de emissões e desmatamento, o aquecimento global chegará a um ponto irreversível.

Porque entre todas as opções de sistemas de propulsão disponíveis esta é a menos poluente e a mais barata.

Porque o ar está a disposição de todos. Nossos carros, sendo movidos a ar, não ficarão sujeitos às constantes flutuações de preços que ocorrem com os combustíveis atualmente no mercado, além das sucessivas ameaças de desabastecimento que estes outros sofrem. Poderemos reabastecer nossos carros movidos a ar em nossas próprias casas.

Contatos com políticos, instituições, publicações e ONGs

Pretendo manter atualizadas aqui no blog as respostas que tem sido enviadas pelas pessoas públicas, ONGs, publicações e instituições com as quais tenho tentado manter contato via e-mail sobre a fabricação do carro movido a ar como alternativa ao uso dos derivados do petróleo ou do álcool. Acredito ser importante compartilhar com vocês o que eles pensam e como se posicionam (ou não) sobre o assunto.

Vídeos sobre o Carro Movido a Ar

Vídeos sobre Aquecimento Global

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13 de jan. de 2008

Biodiesel: será que ele é perfeito? - O POVO ONLINE - 12/01/2008

Silvio Mauro
Muito se fala, hoje, nas vantagens do biodiesel, combustível produzido a partir de plantas oleaginosas e que pode substituir o diesel derivado do petróleo. Como combustível fóssil, o diesel joga na atmosfera poluentes como o monóxido de carbono, gás altamente tóxico, enquanto no biodiesel esse problema é ínfimo. Além dessa vantagem, o biodiesel é renovável e pode gerar emprego renda para milhões de pessoas em todo o mundo - aí incluindo o seco e árido sertão nordestino, com enorme potencial de produção de mamona. Coincidência ou não, no entanto, surgiu no Cariri, no sul do Ceará, uma voz que destoa da unanimidade que se formou em torno do chamado combustível "do futuro" e "limpo". DADOS INCONCLUSOS Natural da cidade do Crato, a pesquisadora Mona Lisa Moura é mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará e atualmente faz doutorado no Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, que trabalha em parceria com o Departamento de Química Inorgânica da Universidade de Málaga, na Espanha, com apoio do CNPq. Sua tese é centrada em um tema, no mínimo, polêmico. Entre outras coisas, ela evidencia que alguns estudos realizados em todo o mundo com o biodiesel detectaram que, embora lance menos derivados de carbono na atmosfera que o diesel de petróleo, não é tão maravilhoso quanto se pensa. Mona Lisa afirma que, em alguns motores rodando apenas com biodiesel, ele pode gerar em maior quantidade o componente químico NOx, que tem como um dos subprodutos o gás N2O, que contribui para o chamado efeito estufa, que causa o aquecimento da atmosfera do planeta. "10% do NOx é desse gás", explica ela. POUCA PREOCUPAÇÃO NO BRASIL COM O PROBLEMA No estudo, um dos problemas detectados pela pesquisadora é que a questão é bastante abordada na Europa, mas pouco se fala dela no Brasil. Lá, inclusive, já existe legislação obrigando a redução na emissão de NOx. E nesse ponto surge outra dificuldade: os catalisadores geralmente empregados comercialmente nestes sistemas são os constituídos por misturas contendo um elemento tóxico chamado Vanádio. E mesmo com o biodiesel, o problema persiste. Aí, entra ainda outra questão: com a produção em larga escala do biodiesel, como vai ser o descarte desse material? O combustível "limpo" vai se tornar mais um vilão do meio ambiente?

http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/motor85/758079.html

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