O novo ciclo da cana-de-açúcar está impondo uma rotina aos cortadores de cana que, para alguns estudiosos, equipara sua vida útil de trabalho à dos escravos. É o lado perverso de um setor que, além de gerar novos empregos e ser um dos principais responsáveis pela movimentação interna da economia, deve exportar US$ 7 bilhões este ano.
Ao menos 19 mortes já ocorreram nos canaviais de São Paulo desde meados de 2004, supostamente por excesso de trabalho. Preocupados com as condições de trabalho e com a repercussão das mortes, as usinas estão mudando o sistema de contratação desses trabalhadores, antes terceirizados.(...)
Aparecida de Jesus Pino Camargo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piracicaba (SP), diz que a maioria dos cortadores de cana está na faixa de 25 a 40 anos, mas que há cada vez mais jovens na atividade, com até 18 anos.(...)
A situação começa a melhorar. Com pressão do Ministério Público, as usinas estão fazendo exames admissionais e adotam várias medidas de proteção aos trabalhadores.
Folha de S. Paulo, 29/04/2007
1. “Segundo a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, da Unesp, a vida útil de um cortador de cana hoje é de cerca de 12 anos, parecida com a do escravo no final da escravidão no Brasil .”
Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Gianne Carvalho
Ao menos 19 mortes já ocorreram nos canaviais de São Paulo desde meados de 2004, supostamente por excesso de trabalho. Preocupados com as condições de trabalho e com a repercussão das mortes, as usinas estão mudando o sistema de contratação desses trabalhadores, antes terceirizados.(...)
Aparecida de Jesus Pino Camargo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piracicaba (SP), diz que a maioria dos cortadores de cana está na faixa de 25 a 40 anos, mas que há cada vez mais jovens na atividade, com até 18 anos.(...)
A situação começa a melhorar. Com pressão do Ministério Público, as usinas estão fazendo exames admissionais e adotam várias medidas de proteção aos trabalhadores.
Folha de S. Paulo, 29/04/2007
1. “Segundo a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, da Unesp, a vida útil de um cortador de cana hoje é de cerca de 12 anos, parecida com a do escravo no final da escravidão no Brasil .”
Fontes: Portal Única, Ambiente Brasil, Brasil de Fato, SPPT, Biodiverso, Ciência e Tecnologia, Colégio João XXIII, Ciência em Dia, ISTOÉ, Ministério Público do Trabalho, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Gianne Carvalho
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